junho 23, 2006

i'm not for sale anymore

Estarei eu cansada de repetir sempre e sempre as mesmas coisas? Estarei eu a precisar de algo que sempre estive e não sei do que se trata? Poderei eu estar a ocultar o conhecimento do que necessito para me poder esconder de mim propria? Quererei eu ultrapassar barreiras que me transportem para o ‘mundo’ desejado?
Hoje acordei, como ontem, dormi, como anteontem tomei uns ‘comprimidinhos’ inofensivos para activar o sono e fazê-lo reagir estequiometricamente, sonhando com percalços emocionais e razões absurdas vinculadas em desertos plenos de satisfação. Depois voluntariamente endireitei os cadernos mas eles nada me disseram e liguei a aparelhagem no máximo contudo as musicas que deram eram demasiado más que brevemente se instalou uma dor de cabeça brutal e ‘ agora é que não vou conseguir estudar nada’.
Saí. Vi-as todas direitinhas e exclamei: ‘ vou fazer um sumo’. Com três. Soube-me deveras bem. Há quanto tempo eu não digo ‘deveras’? Pensei no Verão. No HK. Uma coisa não é sinonimo da outra, mas pensei em ti sobretudo. Meramente pelo depois. Ou não? Pensei. Vens cá eu aí. E depois pensei na praia e no Bernardo. E nos meus amigos.
Vesti uns calções de poucos centrímetros encarnados, umas sandalias de 7 cm que nunca usei (deve ser po casamento da Barata), uma camisa mal abotoada e uma gravata as riscas encarnadas e pretas. E sentei-me. Li, falei, raciocinei, escrevi, calculei. Ela entra e pergunta:’ o que é isto?’, enquanto distraidamente respondo:’ sao as entalpias de Verao, esta tudo muito seco e eu odeio titulos de 100%’.
Recebi uma mensagem estimulante (sim a tua Botas) e penso: ‘ daqui a duas semanas’. Sim, porque daqui a 2 semanas é melhor porque sim. Achas que ele se vai embora? Não. Ele continua a brilhar e cada vez mais. E agora tenho prioridades na minha vida que poderiam ser mais bem doseadas se eu não fosse a Andreia Mota. Odeio o meu nome. Que horror. Mas pronto.
‘ quero ameixas’....’ sim encarnadas’....’ nao gosto das verdes’. Perdi-o. Acham normal? Perdi o meu pente cor de rosa choque no meu proprio quarto. Ja revirei tudo e comigo a minha empregada e nada. ‘ Oh Andreia, isto não é nada normal, tu deves o ter posto no lixo’.
Colocar no lixo todo o vácuo atrozmente modificado e enseminar as mentes decadentes de riqueza alheia.
Parei a olhar po visor e aprocheguei a minha individualidade ostensiva com a espiritual e gostei disso. Senti-me na mais perfeita liberdade condicional.

[sometimes when you kiss me i just wanna bite you]
ah! Acordar. Correr ferozmente ao som da ‘Lady of the Flowers’ medianamente alto. Impulsionar os meus saltos arrítmicos, metafisicamente existenciais.
Chegar e comer. Sair e sentar, escutar, apontar, aprender. Confrontar, inteirar, rir, e esperar. Entrar novamente, e organizar. Consentir e calar por vezes. Consolidar e deitar serenamente. Manter o ritmo e estabelecer objectivos que se transformam na luz do meu futuro. Acreditar.
Quebrar passados uns dias, e devorar aquele gelado cheio de topping e creme, mas entrar e correr para comer uma maça e não me deitar sem o litro e meio de água. Dia seguinte o mesmo. Mas à tarde apetece-me muito mais e encho astronomicamente o armario. Noite. Como, como e como. Depois bebo. Só mais uma noite. Que sensação orgásmica de felicidade. E amanha acordo rodeada de quem mais amo à face da Terra no meu projecto de voluntariado animal. Depois sigo. No caminho comprei energia, educação e bom-senso, não me sairam muito caros, sinceramente. Ainda tenho tempo de actualizar a vida ‘ deles’ e apreender o que me falta. E dormir, dormir e dormir. Va la quero 15 horas seguidas nos primeiros dias. 12 nos restantes.
Quero escolher por ali porque por ali parece-me ser mais ‘razoável’ e compatível com a minha personalidade. Caminhar por entre os corredores e afastar o cheiro a mofo que sai das mais variadas cabeças, discutindo comigo os problemas mais graves da intemperie humana e quando me perguntarem se estou bem apenas responder ‘ sim’. Nem reconhecer quem passa por mim. Reconhecer apenas enquanto entidade fisica, num processo de separação psicologica exponencial. Afinal...compreensão é cara e gasta-se. E sim porque ainda tenho muito que ver, continuarei na casa de quem me apetecer a ver o que eu quiser e até a deixar espaço para a surpresa.
Quero-lo tira-la e conduzir-me para além das fronteiras que o horizonte teima em me limitar. E acreditar. Porque é possível.

[and you can leave me on the corner where you found me, i’m not for sale anymore]



[2 vertentes] [o antes] [o depois] [o ser] [o querer]

7 comentários:

Anónimo disse...

Gosto ali do simbolozinho do tekniko oh traidora! olha n vou mm a exame nenhum pk de descobri k afinal parti os dedos todos e n consigo segurar nas canetas :( LOOOL

anyway.. enfim.
vida velha pra uns, vida nova pra outros..

*STILL! =P

Anónimo disse...

Pah em primeiro lugar, LOL, pah so isso=P Tipo o teu q? nao percebi, desculpa! o pente ? aonde? está perdido? Pah, men n tens outras coisas para doar do q ... pentes ? é q isso faz falta, ainda por cima esse pente rosa choque, pah quem encontrar esse pente, tera uma grande sorte.. pode mesmo morrer com o desejo realizado, pelo menos, interiormente =P Do genero, pode ate n ter respirado enquanto respirou.. mas vah.. foi ele q encontrou o tal pente rosa choque que supostamente era teu=P é que nao é um pente qualquer, ok? :)
Com que entao andas a ouvir a "lady of flowers" ? muito bem, pah podes te nao encotrar o pente mas pelo menos estou a ver q no teu interior andas a encontrar pentes tao ou mais giros q o outro=P Pah ya, grande musica mesmo... AMO aquela parte "she stoles the keys of my house...." lindo mesmo :D Pah essa música equivale a todos os pentes q existem no mundo com todas as cores =P so mesmo ouvindo e sentindo no seu todo, porque, essa mesma musica tem uns efeitos mesmo mt giros, pah ouve bem isso e dps dizme qualquer coisa =P e daí a cena das ameixas ... tb n gosto das "ameixas verdes" pk pah independentemente de tudo, as ameixas devem seguir a sua "metarmofose" COMPLETA para o consumidor final puder saborear o alimento e desta maneira puder sentir a música "lady of flowers" é uma questao de compreensao.. entre tu e ameixa.. yaaaa aquilo faz mesmo tm quimica.. FAISCA LOOOOOOL.. TZZZZZZ LOOOOOOL !!!
Adorei o teu texto continuas cada vez mais em forma :D **
Men vim agora do arraial.. LINDOOOOOOOOOOOOO, mas foi pena.. nao vi o pente rosa choque, casa para questionarme, se realmente ... eu... respirei !
Just my 2cents

*************************

Anónimo disse...

Ola dsklp n sabia como te contactar por isso tentei por aki, espero k resulte. Olha vi k tb gostas de uma musika mt antiga, mas k ninguem tem e n encontro em lado nenhum, dos Clark (dois destinos). Se tiveres gostaria que me pudesses mandar, pq n vejo outra forma de conseguir. Se puderes fazer isso, manda-m o ficheiro p mail ou adiciona-m no msn, o meu mail é zeal390@hotmail.com. Bjs Tânia

Jorge Afonseca disse...

"Merci" por te teres lembrado de mim... =) 1 abraço... e bom texto...

botinhas disse...

O melhor post de sempre! Até me deu vontade de estudar um bocado mais, e de ir mais à praia, e de sair, e de comer, e de beber, e de estar, e de...
Ai verão, nunca mais acabes!!!

PS: daqui a duas semanas lá te espero... ;)

Anónimo disse...

Boa,

Gostei de ti...acrescenta e ouve duas musicas....:
Viviane - A vida não chega;
Dulce Pontes & Valdemar Bastos - A velha Chica...

É oposto mas vais gostar..

Gosto de me dara a conhecer pela musica....

Beijos

migsousa1973@hotmail.com

Jorge Afonseca disse...

tens outro post no lugar do costume...