março 30, 2007

it's not hard to grow

Sabe bem, sabe especificamente bem cada pedaço da nossa memória pendente. Sabe bem observar os desvios que diariamente fazemos para viver e sobreviver, para prosseguir confiantes no caminho projectado. Sabe bem o céu azul e o sol. Sabe bem o calor. Sabe bem o mês de Março. Degusta-se com uma saciedade intemporal o veraneio cheiro que nos assola o espírito.
A mim altera, a mim seduz. A mim insiste em bater levemente como quem não chama por mim, uma vontade avassaladora de sentir, de inspirar, de viver o que está lá fora. É incrível como cada fragmento do nosso passado nos intensifica tanto como o simples presente em que recordamos épocas e épocas passadas extremamente iguais. Iguais? Nada é igual.
E aí surge a doce utopia. Surge a vontade de pegar numa fruta madura e descascá-la até que fique totalmente seca, resta o respirar do ar lá fora que por mais poluído que seja nos devolve uma imagem pueril da estação que atravessamos. Os dias não são todos iguais e os meses também não. O que se sente em Março não se consegue comparar ao que se sente em Novembro. Existe um desabrochar da nossa individualidade, da nossa história, dos nossos sentidos. Existe de facto, uma porta aberta para o sonho e para a imaginação desenfreada, ávida de novas emoções. Ou existe de facto para mim.
É tal e qual como ouvir episódios novos de pessoas do passado. Pessoas essas que preencheram a minha vida, a transformaram e a adornaram de uma forma muito especial. Pode-se afirmar que o retorno as velhas euforias de querer voltar atrás, não se repetem, apenas se valoriza o que se viveu de uma forma saudosista e racional. Aí sim, gera-se espaço para a admissão de um sem fim de vivências felizes, algumas até muito caricatas. Existe espaço para olhar para o ano passado como para 2000. Para 2001, para um 1999. Existe tanto para integrar na pessoa que hoje em dia somos, tanto que nos faz sorrir de boca cheia. Existe um sol que teima em não chegar defintivamente, um calor que tende a nunca mas se instalar, mas uma fonte de vida no exterior que não podemos desprezar.
E nas saudades do que se foi, do que se compartilhou, estendem-se inúmeras certezas que actualmente somos mais do que fomos no passado. Não se lastima apenas se integra numa identificação pessoal, o conjunto de folhas de papel que outrora descreveriam momentos exaustivamente existenciais. Porque no vai e vem de instantes, dias e noites, não nos apercebemos muitas vezes que podiamos parar para aumentar esse momento por si só tão insólito na sua plenitude de entusiamo pela vida, e acabamos por mais tarde, só mais tarde, encararmos o que fomos da forma mais consciente. Da forma que nos permitirá ascender a níveis tão elevados quanto inacessíveis, quando permanentemente apenas levamos atrás de nós os dias e as horas.
Um misto de saudade e de paixão pelo que somos, de enamoramento pela nossa pessoa neste mês sorrateiramente belo. De sabermos que ainda sobram nos interstícios da nossa alma, réstias do que naturalmente vivemos. Do sentir.There’s still a little bit of your taste in my mouth
There’s still a little bit of you laced with my doubt
It’s still a little hard to say, what's going on

There’s still a little bit of your ghost
Your witness
There’s still a little bit of your face i haven't kissed
You step a little closer each day that i can’t see what's going on

Stones taught me to fly
Love taught me to lie
Life, it taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannonball

There’s still a little bit of your song in my ear
There’s still a little bit of your words i long to hear
You step a little closer to me
So close that i can't see what's going on

Stones taught me to fly
Love, it taught me to lie
Life taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannon
Stones taught me to fly
Love taught me to cry
So come on courage
Teach me to be shy
Cause it's not hard to fall
And i don't wanna scare her
It's not hard to fall
And i don't wanna lose
It's not hard to grow
When you know that you just don't know


Damien Rice

março 21, 2007

obscured

Apetecia-me apagar-te. Como que com uma borracha, dilacerar todo e qualquer vestígio que me prende a ti. Pender cada momento por uns 1000 m acima da minha cabeca e deixá-los cair sem olhar para trás. Apeteciam-me esquecer que um dia vi azul e branco no mesmo espaço e que um dia parei e senti da mesma forma. I once fell in love with you just because the sky turned from gray into blue. Queria desprender de mim anos e meses que nunca se chegaram a passar. Queria dizer-te adeus e que esse adeus fosse para sempre mesmo que eu depois viesse a ver tudo de outra maneira. Gostava de entender como as coisas são e porque o são. Adorava avançar um comportamento ciente que era o único correcto. Sinceramente ambicionava que não existisses para assim não deturpares a minha realidade tão estável. Inevitavelmente não era esquecer nem me culpar. Não era recalcar nem sobrepor. Era apagar mesmo.
Gostava que um dia percebesses que não foste um sétimo inferno angustiante, muito pelo contrário, iluminaste uma sala esgotada e abafada num desgastante sufoco, em algo pueril e adormecidamente calmo. Algo que eu precisara desesperadamente por já não ter forças para continuar. Algo que me ressuscitou e me concedeu um alento não revigorante mas inesperado. Mas acabou por ser algo que eu própria construí. Algo que só eu fomentei. E depois de o apreender, concluí que o tudo podia ser meu através apenas e somente de mim. [conclusão maldita que todos renunciam até ao último dia da sua vida].

Porém agora, agora, neste efémero instante temporal, apercebo-me que é mais. É mais do que uma simples linha recta que seguimos mandatoriamente, é mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa. E aí a necessidade de cortar a corda urge. Neste preciso momento, porque agora é a hora. E chega a ser irónico. Extremamente irónico. On the anniversary of his death, she drew a beautiful picture of a whale. Porque não dá vontade de explodir num vácuo e deixar a poeira baixar mas sim entender que as nossas características inter-pessoais nos perseguem e nos invadem teimosamente até não resistirmos e cairmos por terra. Não vale a pena lutármos contra nós próprios, vale mais a pena sermos fiéis a nos próprios. Não nos sacia a consciência que se seguirmos por aquele caminho vamos ser incorrectos para com o exterior quando aquele é o único caminho que conseguimos seguir. And then i was strong but i have lost the flower and the innocence in this setting i feel lost because nothing has got anymore sense. Não vale a pena acreditar porque a palavra nem existe como não se espelha uma indissociável vontade de querer acreditar. De precisar. Porque não preciso. Nem quero. Todavia eles estão lá. E quanto a eles nada podemos fazer. Apenas contorná-los. E aí é que eu queria apagar-te. Levemente até que nenhum contorno da tua insensibilidade sobrasse em mim. Destoasse em mim. Pour l'anniversaire de sa mort...Lost your head, now you sleep on the floor
what you said, i don't want anymore
through the haze, make your eyes up to ache, out in space, days away

through these eyes i rely on all i've seen. obscured
through these eyes, it looks like i'm home tonight

left for dead as you sweep out the cold
things we said we don't need anymore
tale inside her like a fallen kite, hey, hey, yeah

through these eyes, i deny on all i see. obscured
through these eyes, it looks like i'm home tonight

what you said made a mess of me, what you said, i don't want

obscured

E ele fez anos no passado dia 17. De facto falha minha não ter escrito nada mas tempo...love him!

março 16, 2007

félicitation

‘Se não fosse Isabelle não teria feito este filme. É a maior actriz da Europa e se calhar do mundo. O filme resolverá todas as dúvidas que alguém tiver em relação a isso.’. Michael Haneke.Huppert é isso mesmo. É poder, é força, é instinto básico e visceral. Huppert é visceral aparte de qualquer instinto superior. De qualquer intempestiva necessidade eclética. Ela contempla tudo o que pode ser e não ser no mesmo papel, na mesma pele que encarna totalmente como se da própria vida se tratasse. Ela vive cada personagem como se fosse a última.

"Isabelle Huppert tem o papel da sua vida e confirma ser uma das melhores (se não a melhor) actrizes da actualidade."

"Mas o rosto que fica não estava em competição: Isabelle Huppert em "Deux", de Werner Schroeter (Quinzena dos Realizadores). É um filme com "e para" Isabelle, que interpreta duas gémeas, separadas às nascença (filhas de Bulle Ogier), em périplo de drama, sexo e ópera. As obsessões de Schroeter são as mesmas (incluindo a escatologia), mas quem se deixar levar pela colagem caótica de planos emotivos, há-de receber um plano que parece redimir tudo. Há anarquia infantil à solta em "Deux". E Huppert é rainha nesse jardim de infãncia."

‘A Pianista’ de Haneke trouxe-lhe o rótulo de melhor actriz contemporânea/francesa, o que for. Fala-se de algo diferente que mesmo pouca gente consegue compreender. Fala-se de pequenos pedaços encaixados com uma ordem não-linear na nossa sub-consciência adormecida. Ela permite-nos ascender a ela e não ter medo das consequências. Ela acalma. Afaga a epopeia existencialista que nos consome o espirito muitas vezes, desconvexo. Com o simples olhar, do alto da sua imponente frieza, ela concede-nos o que procuramos muitas vezes e não encontramos. Um sensibilização pelos actos incongruentes de um interior em chamas exorcisado por comportamentos anacrónicos, uma transfiguração da espiritualidade versus exaltação carnal desenrolada por Bataille, duas gemeas em forma e dimensão promíscua, uma ironização sarcastica, uma aventura no poço rotundo que é a democratização dos sentimentos, enfim...Enquanto muitos a subestimam existem ainda muitos a quem ela lhes sussurra ao ouvido...."O grande destaque vai, sem dúvida, para o extraordinário desempenho de Isabelle Huppert, naquela que é uma das personagens mais marcantes de todo o cinema recente. Só ela é todo um programa psicopatológico, sociológico e de muitos outros temas. Só ela, ou elas (actriz e personagem) já justifica(m) um lugar na história desta arte."

"Isabelle Hupert está magnifíca. A melhor actriz da actualidade e um desempenho esplêndido"

"Isabelle Huppert tem aqui talvez a sua melhor interpretação da sua carreria, a sublimação de todos os ensinamentos que tem recebido, muito em particular de Chabrol. Um só olhar, ou até um simples andar, define imediatamente a personagem que interpreta, e domina toda e qualquer cena do filme. Não precisa de gestos espalhafatosos nem de esgares. Numa palavra: portentosa!"

"Este filme devia se chamar 7 mulheres e um MULHERÃO. Isabelle Huppert és uma Deusa. Após este meu grito de admiração posso dizer que a película "8 mulheres" é uma obra simples, eficaz e bastante divertida (..) No meio de todas as actrizes da película, uma ofuscava no acto de representar qualquer outra. Isabelle Huppert, a ex-masoquista pianista, a fazer uma comédia. É impressionante a polivalência desta actriz e quanto a mim é sem dúvida uma das melhores (para mim é mesmo a melhor) actrizes da actualidade. Cada vez que tinha uma fala..enfim...onde estão as outras actrizes?. Cada cena, cada "roubo". Um must see. Só por sua causa vale a pena ver a película, ou teatro filmado, como lhe queiram chamar."

"Ou: como filmar o que de mais contraditório, secreto e inconfessável existe dentro do ser humano, sem que isso se transforme num pretexto para uma quermesse de «porno-chic», num compêndio visual de fantasias obscenas ou num festival de voyeurismo. Ou: como fazer um filme de terror realista e «clínico» só para adultos, onde Bach e Mozart coabitam com o sexo duro e o sadomasoquismo. Ou: está inteiramente certo quem diz que Isabelle Huppert é uma das maiores actrizes do mundo. Desde já, e sem a menor hesitação, «A Pianista» é um dos acontecimentos cinematográficos do início do século e um dos melhores filmes do ano.""Uma proeza nos limites do próprio cinema. Ou como se filma o impulso amoroso nas suas gloriosas ambivalências — os actores são um prodígio e Isabelle Huppert surge, também ela, nas fronteiras mais radicais do próprio acto de representar."

"O que Isabelle Huppert faz em "La Pianiste" - e não se fala só das "cenas" de figuração "arriscada" - poucas actrizes seriam capazes de o fazer. Como ela diz, este tipo de argumento, este tipo de desafio, ousar os limites do pudor, "não se deve aceitar de ânimo leve, e ainda bem que é assim". No caso dela, claro, houve Haneke; mas o caso dela é particular: o sacrifício e o prazer andam de mãos dadas, numa espécie de procura da perda de si própria. (...)O registo de Huppert nos filmes é habitualmente introspectivo porque, ela diz, "o cinema quer revelar o invisível, uma câmara é uma lupa, vem tirar-nos coisas que nós não sabemos que cá estão, por isso não vale a pena estarmos a reforçar o processo com mais coisas"."

"E são os actores a pagarem o preço figurativo, também ele cruel, de tal ousadia: Louis Garrel (um dos «Sonhadores», de Bertolucci), através de uma comovente vulnerabilidade; Isabelle Huppert, habitada por uma perdição carnal e ao mesmo tempo fria como uma estátua, apenas uma das maiores actrizes contemporâneas."

"Perante a Hélène de MINHA MÃE, antecipa-se que se irá juntar a um percurso reconhecível de personagens indomáveis, sacrificiais, interpretadas por Isabelle Huppert. Não é por veleidade, mas a frase inaugural de Bataille em "O Erotismo" - "a aprovação da vida na morte" – parece feita para elas. E Já se pode falar do "efeito ”A Pianista”... Mas é verdade que não vemos outra actriz no lugar dela."

"Não resistimos a citar-lhe uma frase do livro: "Uma verdadeira grande actriz nunca tem medo de papéis de monstros".
Huppert; "Ela não tem medo porque nunca os vê como monstros. Se os visse, teria medo como toda a gente. Em todo o caso, uma actriz tenta aprisionar o monstro. Ou mostrar que o monstro pode fazer parte de nós."
E assim comemora-se mais um ano de vida da melhor actriz do mundo. Huppert é luz. Huppert dissocia o indissociável e integra o já podre desintegrado chão miserável em que continuamente nos abatemos numa simples aparição cinematográfica. Sacrificio e prazer. Não há prazer sem culpa. O prazer não tem culpa. Necessariamente nada se coaduna. E porque haveria de ser coadunar? Trangressão e proibição. Eis a questão.

16 de Março de 1953

.Pequenos trechos/criticas/exposições intercaladas por observações minhas =)

março 06, 2007

missed me?

'Sarcasticamente ela lançou-lhe um olhar que o despiu dos pés a cabeça. Estavam subdivididos por barreiras intransponíveis de letalização orgânica. Mrs. G caminhava francamente nas suas direcções quando foi interpelada por uma gorvenanta despistada:’ deseja servir o chá?’
Ouve-se no fundo do corredor um ruído ensurdecedor, um copo partira-se. Talvez uma chávena. Algo que sorrateiramente teria perdido o atrito que outrora detia. Ela sorri e rapidamente desata numa euforia grotesca rodeada de gargalhadas sonoras que ecoavam pelo salão fora. Ele levantara-se exausto e corria até um compartimento fechado.
Ria-se. Ria-se. Gritava-se. Excedia-se. Agastava-se vezes sem conta num prelúdio emancipal da condição humana.
Serenamente reluziam os cristais alinhados na prateleira de cima, essa mantida perenemente por estandartes equidistantes, ordenados por faixas pueris de discórdia momentanêa. Discutia-se longinquamente o que se deveria servir pelo jantar. Irritavam os gritos histéricos das empregadas afoitas que empunhavam panelas e tachos de uma forma tão disforme quanto aleatoria. Separavam-se os frutos secos e as entradas numa mesa aparte, os doces de travessa excêntricos que rodopiavam por prateleiras acima e abaixo. Ela assomava ao quarto. Um quarto lilás, decorado em tons de violeta escuro, quase roxo, sustentado por cortinas azuis, por paredes pintadas de lilás pálido e ornamentos colocados lado a lado, dispostos irregularmente. Estava de frente para ele. Ele estava de costas para ela. Limpou discretamente o ombro e sorrateiramente centrou-se no seu olhar. Virou-se de frente para ela. Ela balançou os membros e iniciou uma dança em que o seu corpo circundava cada local daquele espaço. Ele fitou-a durante 6 minutos. Ela continuou acabando-se por prostar a seus pés entoando:

Missed me, Missed me
Now you've got to kiss me
If you kiss me, mister, I might tell my sister
If I tell her, mister, She might tell my mother
And my mother, mister, She might tell my father
And my father, mister, He won't be too happy
And he'll have his lawyer, Come up from the city
And arrest you, mister, So I wouldn't miss me
If you get me, mister, see ?

Missed me
Missed me
Now you've got to kiss me, If you kiss me, mister
You must think I'm pretty, If you think so, mister
You must want to fuck me, If you fuck me, mister
It must mean you love me, If you love me, mister
You would never leave me, It's as simple as can be !

Missed me
Missed me
Now you've got to kiss me
If you miss me, mister, Why do you keep leaving
If you trick me, mister, I will make you suffer
And they'll get you, mister, Put you in the slammer
And forget you, mister, Then you'll miss me
Won't you, won't you miss me
Won't you miss me
Won't you miss me

Missed me
Missed me
Now you've got to kiss me
If you kiss me, mister, Take responsibility
I'm fragile, mister, Just like any girl would be
And so misunderstood, So treat me delicately !

Missed me
Missed me
Now you've gone and done it, Hope you're happy
In the county penitentiary, It serves you right
For kissing little girls
But I'll visit, If you miss me
Say you miss me , 'Cause the food they feed you
Do you miss me , Will you kiss me through the window
Do you miss me, Miss me
Will they ever let you go
I miss my mister so
Foram encontrados de gatas abaixados enfrentando os seus fantasmas, sem medos nem receios, foram rebolando pelos lençois enrolados sobre uma pirâmide concâva, encetando uma figura planar, fugindo e encontrando-se continuamente através dos mesmos lençois e das mesmas colchas. De repente desapareceram por lados opostos.
Mrs. G levava agora, uma vela na mão direita e uma travessa recheada na esquerda e equilibrava aqueles dois objectos com a precisão de uma mente capta quando sintetiza o bom senso e a virtude alheia. Entrava no quarto agora destroçado pelos ultimos esquartejamentos materiais e eclodia numa nuvem de poeira eterea. Conseguia-se ouvir, porém, uma fonte de chamadas inquietantes de espíritos desavindos com a realização do concretizado final, e podia-se ainda adivinhar que aqueles que desapareceram por portas diametralmente opostas se teriam encontrado no átrio da consecutiva destruição de dejectos humanos, esses secretamente escondidos em armários exaltantes de luxuria esgotada. Nas secreções da atípica transfiguração carnal.'


Oh my goodness! Fantástica composição musical by The Dresden Dolls oh yeah! ‘Missed me’. Many congratulations for the great performance of Amanda Palmer. Sim não consigo esconder a minha preferência pelo elemento feminino do duo americano =)