setembro 16, 2007

always...

.Play me a sad song because that’s what I want to hear.
.I want you to make me cry. I want to remember the places that we left.
.Lost to the mists of time.

Pode-se afirmar que foi naquele redemoinho de sensações que se instalou uma evasão pacífica do meu ser. Levemente me enrolava sobre mim e em mim, ansiando os dias e as noites, ansiando a calma e o equilíbrio que me podiam invadir, sonhava e imaginava os meandros da minha mente afagada pela mais sublime melancolia. A da vida e das suas dualidades.
Saí de la claustrofóbica, procurei-a desesperada, que poderia ela sossegar em mim se neste corpo só sobrevivia a mais negra das desilusões vigentes? Provavelmente nada. Sei que saí de la, saí com este corpo que me fomenta o espirito, andei, observei aquelas torres simétricas e consegui apreender a melodia, o início, o início de um fim que prometia, prometia mais que cumpria mas que efectivamente me corrompeu. Porque nem interessam já as noites passadas em stress constante e choro sub-humano, apenas importa o que encarnei naqueles singelos momentos. O que simplesmente parei para assimilar. E foi qualquer como isto.

i know that you’ll go soon. you’ll find out so take me with you.
always.

She broke away sempre. Acho que até nem consegui parar para compreender que sempre foi assim. Quebrar, partir, destruir, recalcar, criar, sempre me interiorizaram a alma. Porquê renegar isso? Porquê renunciar a uma preguiça mais mental que psicológica? Porquê nao sucumbir ao que letalmente me engrandece? Acho que fui demasiado ingénua. Mas prossegui. E aí no limiar da necessidade, que por visceral me colmatava os vazios esquecidos, consegui entrar dentro da minha pele e sentir o que até então eu renunciava sentir. E porquê tão tarde? Nem interessa, foi bom e por mais que me guiasse para a aniquilação absoluta, isso não alterava mais. Because it's like learning a new language, helps me catch up on my mime. if you don't bring up those lonely parts. this could be a good time. it's like learning a new language.

Contudo ainda escutei dentro de mim: ‘but you're so cute when you're frustrated, dear..yeah you're so cute when you're sedated, dear’, e aí aceitei os efeitos do alcool. Numa mente sedada pelo inacessível nem sempre se coadunam as prioridades da forma mais correcta, até aposto uma regressão, provavelmente uma linearização com um coeficiente de correlação de 0,85. anyway não pude assegurar nada. acabei por seguir. E não cumprir. E até esse ponto fui honesta. Como sempre. O problema é que me quis afundar. Na minha maior lástima e desejo de perda. A da vontade. E da impossibilidade.
Hey, Hey, vejam só como podem ser irónicos os altos e baixos do temperamento.

E como eu gosto deles. Tick, tick, tick, tick...
Time you take it
Time you take it
You make me, you make me….you make me, you make me….

You make me want to lose it.

Neste mesmo espaço reconstruí, foi bom. Foi muito bom. Depois ainda continuou. Estranho sentir desta forma. Perda, quero perder-me...não, quero me reconstruir. É essa a palavra. Correr atrás do que me fugiu. O que fugiu? you wanted a love song from me. now there´s a love song for you.

E neste mesmo espaço(pela segunda vez), a luz cegou-me, a cor inundou-me a vista, eu quase que retrocedi, intrisecamente tive sintomas de privação, mas de quê? Deste poço maciço de ideais crucificados, ou neste dia, que em míseras 24 horas se transformou no mais penoso possível. you come here to me. we'll collect those lonely parts and set them down.


You come here to me...


Rebolei, recusando sequer compreender as luzes e os sons que se misturavam neste compartimento, no fundo só queria deixar-me ir até que esta desilusão me arrastasse para nunca mais voltar, só queria...She says brief things her love's a pony. My love's subliminal.

Ponto final, olhei pra trás e sorri. Agora dá vontade de sorrir, de passar para o outro lado da ponte de uma forma inimaginável, porque ao recorrer fui eternamente feliz e ao atravessar a passadeira nem sequer notei, como foi possível, a dor, que é a dor, transformar-se e apenas me sussurrar ao ouvido... stay out of trouble, stay in touch.
try not to think about me too much.
E é complicado pô-la de parte nestes dias que me assolam o destino, esse que nem existe, porém que se distende aos meus pes. A dor a dor, essa fome linearizada do meu apocalíptico meio de perder a identidade, a necessidade, essa linha recta que não percorro. Ela sempre ela. A ansiedade. O apelo. Mas qual apelo?

Seria possível?

But now the feeling's growing,
I would be better off with their help.

E no fundo foi tudo tão estranho assim...mas fundamentalmente....meu.