maio 27, 2006

don't drive me blind

Como um relâmpago senti o tempo passar por mim despedaçando as memórias interiores de uma vivência incerta, recriada a partir de umas cinzas isoladas, esquecidas num território qualquer.

[you'd better keep it in check
or you'll end up a wreck
and you'll never wake up]

Como que olhei para mim e não reflecti o que via, renegando sucumbir aos devaneios incongruentes da minha existência banal. Como qualquer outra.

Vejo e observo o redor de um posto meramente invejável. E apreendo. Não é dificil perceber, nem imaginar mas é impossível não me surpreender.
É complicado reconhecer que nada é perfeito nem sequer pode ascender a qualquer via de perfeição. Que esta é relativa mas que antes do mais se recobre de momentos, concepção essa arriscada de se entender quando absorvida por uma personalidade menos livre. Menos solta. Mais séria. Mais real.
crush and crumble under your defenses
it's not treason, it's no lie
you frame the photograph
i sit on fences
change of season, love can die...

Porque quando levanto voo só me vejo a mim, voando na ansiedade de encontrar alguma estabilização, descendo e subindo, tentando apaziguar qualquer instante menos insano, procurando estacionar a vertigem num patamar seguro. Não consigo.
Olho em redor e sinto necessidade de muita coisa. De parar e ser realmente quem sou, de calar e controlar quem explode dentro de mim, de construir uma barreira cada vez maior entre o eu e o exterior, de não me deixar levar pelas idealizações
.

[if we tear out the tumor] [it's later, never sooner]

Porque preciso alimentar a minha individualidade de forma exponencial, de levar ao reactor a educação e o bom-senso, de conseguir uma conversão de 100% de equilibrio, de poder rir e gritar analisando que lá fora tudo coalesce sensorialmente, que não sou tão extra-terrestre e me consigo adaptar a qualquer meio que...

Que eu olhe e não veja o que vejo, não desmoralize por algo que desconheço, que não queira perpetuamente pressentir ondas de choque emocional, turbilhões de paixão, fome e desejo, medos rivalizados com inseguranças atipicas de um temperamento contraditorio.

[it seemed a place for us to dream]

Preciso que me empurres do precipicio da loucura abaixo, sem receios do que possa acontecer, que me vires do avesso sem hipotese de volta, preciso que me cansem o juízo, me abanem, me dissertem, preciso do “sem tempo”, preciso da organização, preciso de saber o que é e o que não é, preciso de ser sabendo que estou a sê-lo, preciso que não me guiem no caminho mais circunspecto da cegueira, preciso de compreender as pessoas, preciso de não querer saber de nada, preciso...


De ser realmente apatica. De deixar de sentir e me envolver, originando sonhos que pululam na minha mente entusiastica. De deixar de querer a perfeição como se de um objectivo de vida se tratasse. De encarar que neste mundo somos todos iguais, e que por maiores que sejam as amizades, existe sempre alguem que nao te considera para sempre mas espera que sejas para sempre, que deita a certeza no lixo porque nada neste mundo é certo. Que existe sempre alguem que não te vê da maneira que deverias ser vista. Ou então que te vê dia sim dia não. Hora sim hora não. Existe sempre um segundo em que te apercebes da realidade mas que a ocultas por debaixo do tapete em homenagem a muitos bons momentos passados.

if i could tear you from the ceiling
i'd freeze us both in time
find a brand new way of seeing...
your eyes forever glued to mine


Há que discernir, há que ser fiel. A consciência mora no prédio ao lado porém não nos deslocamos tantas vezes quando gostariamos a nossa vizinha. Porque antes do mais somos um mundo, preenchido por sensaçoes e compreensões, que 99.9% não saem de onde estão....

[you don't believe me, but you do this everytime]

[please don't drive me blind]

[don't go and leave me]

[i know we're broken] [i know i broke it]


@com muita pena minha não estive ontem presente num grandioso concerto =(


[narcoleptic] [blind]

maio 20, 2006

not to bullfight

Reabriu o remodelado campo pequeno e 5f foi sobejamente inaugurado com a primeira tourada transmitida em directo pela estação TVI.
Ora em que este espectáculo consiste?
Os touros são criados, alimentados, tratados em pastos, até de um momento para o outro serem recrutados para uma série de torturas. Cortam-lhes os cornos, sedam-nos até não aguentarem mais e atiram-os assim, completamente mais para o outro lado do que para cá, para uma arena, onde são torturados até à exaustão, levando com farpas que lhes trespassam o lombo, sangrando até não poderem mais, sofrendo e agoniando contínua e contínuamente...enquantos os senhores de camisinha para dentro das calças e cintinho e respectivas acompanhantes mais descendentes de igual porte, se regozijam, divertem, riem, deliciam, praticam a chamada cultura, assistem as proezas de uns senhores denominados toureiros e forcados ou o que é, galanteadores da sua façanha de espetarem farpas num animal mais do que sedado e sem forças. E depois?
O touro é atirado para um canto qualquer e é deixado a sangrar até morrer. Sim não o matam. As touradas que são praticadas no centro de Lisboa, a denominada capital da cultura, não são touros de morte e por consequência não servem para mais nada. São deixados morrer.

Vou tentar ser directa:

Faz-me uma tremenda confusão que em pleno século 21, num país supostamente desenvolvido da comunidade europeia, isto se processe. Faz-me confusão que ainda exista tanta gente estupida, sem caracter, ignorante, hipocrita e selvagem. E não neste caso não se põe a questão sequer de ter ou não razão, porque esta apenas está do meu lado. Não é uma questão de opinião/gosto/tradição. Só existe uma opiniao =)
Faz-me impressão que ainda existam pessoas que não se preocupem com o que se está a passar em Portugal (sim porque Barrancos é outro belo exemplo como tantos outros), que existam pessoas que digam a maior asneirada que ja ouvi, que se não fossem as touradas os touros estavam extintos, do género então acham bem criar animais para os torturar até a morte? Tem algum sentido que nascam animais para morrer daquela maneira? MAS SERÁ QUE ISTO TÊM ALGUM SENTIDO?
Tradição? Tradição? E as tradições de atirarem pessoas para a arena na antiga Roma ha seculos atras? Era tradicao!! Nao acabou? E a tradição de queimarem as mulheres/bruxas na Idade Media? Não acabou? E de apedrejarem mulheres infieis? Ate ha bem pouco tempo acabou!! Por isso nem me falem em tradições....

A questão é simples: eu como acérrima defensora dos direitos dos animais, revolto-me até não poder mais com esta situação vergonhosa. Revolto-me por ser portuguesa, tenho nojo do meus país e queimava com todo o prazer a sua bandeira. Revolto-me porque não suporto a hipocrisia da estação de merda TVI que soube transmitir a barbarie mas nao soube mostrar a manifestação lá fora. Não eramos assim tantos quanto isso mas eramos. Foi completamente ridicula a segurança daqueles policias. Foi completamente despropositado o discurso de um deles a dizer que estavamos a desrespeitar as orientações dos dirigentes da manif porque estavamos a chamar filhos da puta aos meninos de bem que nos mostravam o dedinho do meio e nos tiravam fotografias. Gostava seriamente de compreender porque é que eu não podia estar a manifestar-me mesmo no recinto e porque carga não podia partir pa cima de quem eu quissesse. Quer queiramos que não, a unica forma de conseguirmos alguma coisa só pela via de agressão fisica. Ou mais reactiva. Porque senão aqueles retardados não iam a lado nenhum. Eu compreendo perfeitamente que inteligência, sensibilidade e cultura nem todos a podemos ter (e atenção!! Caracteristicas que supostamente as pessoas que lá iam deveriam ter...sabem aquela familias de bem, as tias e os tios com as camisinhas e os betinhos que só ao murro la vão? A mim faz-me confusão...pessoas que devem ter gasto rios de dinheiro em colégios para nada...ai vida vida), mas quando está em jogo a morte de um ser vivo, neste caso de um animal muda tudo de figura. Não posso ficar apenas a gritar para aqueles enrabados todos de meia tigela que as touradas não são cultura. Ou seja temos mesmo que lhes mostrar de qualquer maneira.

Enfim...lá consegui libertar um pouco da minha raiva mas no fundo não obtivemos nada. A tourada realizou-se e vai continuar a realizar-se.
30 euros por cada bilhete, 10000 lugares preenchidos, esgotado, e atenção!! Quantos milhares de pessoas morrem a fome e quantos milhares de sem-abrigo existem? Quantos hospitais e centros de saude nao tem condições? Quantos desempregados existem? Ah mas pera, dinheiro tem que haver para construir estádios grandiosos de futebol, sim que o futebol é essencial à vida, e mais que tudo dinheiro para reconstruir o campo pequeno e as touradas =)

é um facto que eu vejo as coisas ao contrário de muita gente, dar mais importância aos animais ou preferir que saber que morreram 14885090605 pessoas a saber que foram mortas 750499057808 vaquinhas/patinhos ou etc mas neste caso....trata-se de de uma questão de caracter. Inteligência. Cultura. Porra....seculo 21 aloo?
É um facto que gritei morte aos toureiros. Porque é um facto que sentir-me-ia uma das pessoas mais realizadas do mundo se soubesse que tinha rebentado la uma bomba naquele campo pequeno ou então que aquela gente fosse toda para arena ser toureada pelo animal.

Mas andreiaaaaaaaaaaaaaaaaaa hello!! =P n sonhes...tu tas sempre a sonhar! Deixa.te disso..nada é como tu queres..talvez um dia!! =P

A raiva consumiu-me e nao consigo de todo compreender esta situação. Se por um lado a manif tava um pouco mal organizada com mensagens pouco agressivas (competiu.nos a nos mandar as betas louras serem enrabadas pelo touro =)) penso que a haver proxima, as pessoas deverao participar em massa.

Eu pelo menos lanço um apelo. E isto porque pelo menos aqui no meu blog posso dizer o que eu quiser:

Que temos que lutar pelos direitos dos animais. Porque não podemos viver resignados num país sub-desenvolvido como é Portugal. Que temos que nos erguer e mudar as mentalidades retardadas de muito pessoal inumano que aí anda.


Quanto as pessoas que nao concordarem comigo, só espero que ao menos este post sirva para no minimo as pôr a pensar e quiçá....ganharem alguns
valores na vida.




bem....tanta coisa...deixo entao uma musica que ando a ouvir muito e tal...gosto...so podia ser Placebo!! do seu primeiro e interessante album tambem c o mesmo nome:

[36 degrees] =P mto bom!!!!! enjoy it!

We were tight, but it falls apart as silver turns to blue
Waxing with a candlelight, and burning just for you
Allocate your sentiment, and stick it in a box
I've never been an extrovert, but i'm still breathing

Someone tried to do me ache (it's what I'm afraid of)

With hindsight, I was more than blind, lost without a clue
Thought I was getting carat gold, and what I got was you
Stuck inside the circumstances, lonely at the top
I've always been an introvert happily bleeding

Someone tried to do me ache (it's what i'm afraid of)

4 7 2 3 9 8 5 - I gotta breathe to stay alive,and
1 4 2 9 7 8 - feels like I'm gonna suffocate
14 16 22 - this skin that turns to blister blue

Shoulders toes and knees, I'm 36 degrees,
shoulders toes and knees,I'm 36 degrees,
shoulder toes and knees, I'm 36 degrees,
shoulders toes and knees, I'm 36 degrees.....

maio 13, 2006

without you...i'm nothing at all..

Porque hoje é um dia meio conflituoso, porque hoje não estou com meias medidas, rodeios ou sei la o quê mais, venho me "confessar"
Não será o que faço sempre?
Será que se tornam em textos pesados e cansativos?
Será que a vida muda assim tanto que nos troca as voltas e acabamos por expor realidades distintas? O blog acabou por sofrer com as minhas mudanças, tornando.se ou mais/menos apelativo, consoante o que tenho para dizer.
Poderia por uns textos meus de há 6 anos ou mais, podia falar das minhas experiências de vida, que foram muitas, podia falar do sol, da lua, de lisboa, do cinema, da musica, das noites de lisboa ha anos atras, do garage, do que significa viver em lisboa, nascer cá, frequentar os mesmos liceus e sair à noite para as mesmas discotecas, a diferença de entrarmos numa faculdade em que somos "misturados" com pessoas totalmente aleatorias, muitas delas que não são naturais da capital e por sua vez não compreendem muita coisa.
Sim são temas que me suscitam interesse como tantos outros. Como limitar o blog a uma especie de confissão de uma pre-adulta em crises existenciais que está no curso errado.
Por mais que dissertemos, isto é apenas um mero blog. Nada mais.

Mas não. Eu hoje sinto.me mesmo aquela Andreia que sabe que erra mas continua a incorrer nos mesmos erros. Aquela que acaba por querer tudo tão simples que ainda complica mais as coisas. Eu que fiquei sem paciência para dadas atitudes que tomo.
Cansei-me de mim, do que vejo e do que ouço.
Admito que idealizo um mundo sem fim de situações e sentimentos que não se encontra na realidade.

Surpreendo.me a aceitar a inevitabilidade da vida. Não fomos feitos para termos tudo o que queremos nem para obter tudo o que merecemos. Falando de mim em especial, custa-me dar, custa dar-me ao que for, a quem for, vivo pelas iniciativas alheias no que toca a muita coisa e quando me vejo a ceder sem lucros revolto-me.
Estou revoltada comigo, com atitudes que tomei, com decisões que escolhi cumprir, estou chateada porque não fiz aquilo que queria, porque sou orgulhosa demais, porque quero tudo aos meus pés, porque...não serei eu como toda a gente?
Estou chateada porque errei, estou chateada porque posso estar a estragar algo que não quero estragar nem por nada, so que por outro lado não estou confusa. Indecisa. Sempre o fui. So que desta vez não. Sei muito bem aquilo que sou, que quero e que sinto. Só que....

i...
take the plan, spin it sideways
i...
fall...


As vezes farta. Farta levarmos a nossa personalidade sempre atras, farta olharmos as coisas pela positiva mas sofrermos sempre porque nem tudo correu bem, farta vivermos as coisas com intensidade, farta preferirmo-nos sentir mal que não sentir nada, farta enfrentar as saturações quotidianas, farta olhar para as relações e para as pessoas como efémeras, meros individuos que se dão por dar e depois se nao der, não deu, vem outro atras. Farta a mediocridade do espirito humano.

strange infatuation seems to grace the evening tide
i'll take it by your side
such imagination seems to help the feeling slide
i'll take it by your side
instant correlation sucks and breeds a pack of lies
i'll take it by your side
over saturation curls the skin and tans the hide
i'll take it by your side....


Invariavelmente há sempre um caminho a seguir. Com confiança ou não, ele existe. Um? E quando queremos mais?
Falta muito a maioria dos seres humanos. Falta paciência para seguir em frente, falta coragem pa se afirmar, falta amor.proprio para vencer, falta auto.controle para fazer o correcto e o justo, falta justiça nas relações interpessoais, falta muitas vezes respeito e dignidade para com o outro, falta caracter para assumir os erros, falta vontade para se fazer o que quer, falta audacia para ser-se diferente, falta um tudo no nada.

Eu sinto falta de muita coisa. E por mais que eu não queira admitir, o meu erro de comportamento será sempre o mesmo:

querer que tudo o que idealizo se realize, por mais fora de contexto que seja.

i'm unclean a libertine
and every time you vent your spleen
i seem to lose the power of speech
you're slipping slowly from my reach
you grow me like an evergreen
you've never seen the lonely me at all...


Porque ao contrario das outras pessoas, quando isso não se procede, caio num processo de recalcamento feroz em que apenas os sonhos o podem denunciar, deslizando vertiginosamente em vales de odios e raivas incontroláveis....

É complicado. Complicado nunca conseguirmos conciliar o equilibrio em nos.




without you, i'm nothing...


without you, i'm nothing...


without you, i'm nothing...



[take the plan, spin it sideways]



Digamos que esta musica dos Placebo, "without you i'm nothing" é simplesmente perfeita demais que até me custa a acreditar que existe. Demorou para a ouvir porém rendi-me as evidências da perfeição musical na voz de Brian Molko.


without you.... i'm nothing at all.....

maio 07, 2006

what a surprise...

[Like the naked leads the blind
I know I'm selfish, I'm unkind
Sucker love I always find
Someone to bruise and leave behind]

Porque não nos compensa à existência perder tempo com análises à consciência, somos levados e trazidos por um mar de insatisfações e contradições quotidianas.
Cremos na hipotética visão de um equilibrio finito e apenas sentimo-nos a arrastar continuamente. [drag behind, oh yeah] Não é dificil. É somente estranho sucumbir por aí. Por vales e incertos caminhos.

Sou submersa por constantes dualizações cansativas, raivas do geral, do que se tem e o que se faz.
Mas isso nao implica a infelicidade ou o "estar mal". Temos a nossa personalidade e com ela vencemos ou perdemos. Batalhas ou guerras. Só que nem sempre vemos o limiar da fronteira entre o correcto e o incorrecto. E aí apela-se à razão. Qual razão? Será que podemos encaixar regras e principios existenciais em moldes racionais?
A razão é relativa. Como tudo. Não é possível decidir se optar por uma posição invés de defender outra, "foi bem". Que aquele que seguiu por aquele caminho escolheu o unico certo ou aquela que ponderou uma tomada de decisão fê-lo ponderadamente demais.

Depois existem as situaçoes que todos passamos. O facto de eu odiar lavar roupa que não pode ir para a máquina senão desbota ou encolhe ou isto ou aquilo e depois grito enraivecida: "mas que merdaaaa! nao nasci pa isto!" , o facto de pensar que certas pessoas agiram mal comigo e isso enraivece porque foram simplesmente estupidas ; o facto de muitas vezes dizermos coisas que nao queriamos dizer, pelo menos daquela forma e sentirmos que a outra pessoa até tem razão em ficar chateada connosco ( razão)? , o facto de tarmos por vezes sempre a levar com amuos e birras tipicas de personalidades dos outros ; o facto de ser insuportavel esperar que as pessoas entrem numa paragem de um autocarro enquanto o sinal esta verde mas vai ficar encarnado e depois chego mais 3 minutos atrasada ; o facto de nem sempre me apetecer fazer dadas coisas que depois me arrependo de não ter feito e onde está a razão aqui?

Contudo ainda existem aqueles momentos em que tudo corre bem, em que tudo se dissocia no paraiso, em que esquecemos por minutos que as contrariedades da vida existem e irão nos afectar para sempre. Até o ultimo dia. É apenas necessário saber viver com isso. Nunca nada corre bem para sempre. Nem todos nós nascemos "abençoados". Nem todo o azar se repercute na nossa vida. E nem temos o poder de escolher o nosso feitio.

[These bonds are shackle free
Wrapped in lust and lunacy
Tiny touch of jealousy
These bonds are shackle free]

[
This time
I might
To ask the sea for answers]


E quando nos apercebemos que lutamos interiormente para tudo ser pacifico, avistamos uma nuvem lá do fundo a descer...e a subir novamente, soltando raios e trovões...e é tudo tão simples. É tudo tão calmo e sereno. É tudo tão....fácil. Considero que todos sabemos o que fazer o que querer contudo não nos separamos dela. E com ela e por ela reagimos ao exterior. E ele nunca nos passa despercebido.

[Time to pass you to the test
Hanging on my lover's breath
Always coming second best
Pictures of my lover's chest]

[Get through
This night
There are no second chances]


E caio, descaio, levanto-me, subo, vou, não vou, entendo, não entendo, sintonizo, penso, não penso, ajo, nao ajo, sei, não sei:

[Always falling to the floor
Softer than it was before]

É simples sim. Nos é que complicamos. Acrescentamos pontos onde não existe nada mais a nao ser o encarar as coisas da melhor maneira possível com a certeza que o futuro será sempre diferente do actual presente.

Cue to your face so forsaken
Crushed by the way that you cry
Cue to your face so forsaken
What a surprise

You try to break the mould
Before you get too old
You try to break the mould
Before you die

Cue to your heart that is racing
Stung by the look in your eye
Cue to your heart that is racing
What a surprise
You try to break the mould
Before you get too old
You try to break the mould
Before you die

Cue your face so forsaken
Crushed by the way that you cry
Cue your face so forsaken
Say goodbye

Sing for your lover
Like blood from a stone
Sing for your lover
Who's waiting at home
If you sing when you're high
And you're dry as a bone
Then you must realize
That you're never alone
And you'll sing with the dead instead

Porque gosto de ouvir Placebo e sentir que sou unica, porque não gosto de discutir com as pessoas, porque quando tenho raivas serias no momento parecem-me furacões desmedidos e depois passam indiscutivelmente, porque gosto de não ter tempo, porque gosto de aproveitar, porque gosto de escrever, porque gosto de doces, porque não gosto de estar chateada com ninguém, porque adoro música, porque AMO demasiado a [summer's gone] e a [ask for answers] dos PLACEBO, porque tenho um orgasmo quando ele diz :"what a surprise", porque desde o post de dia 18 de Abril ate não sei quando temos a edição ESPECIAL-PLACEBO, so vou pôr musicas deles, tudo o que aqui esta é deles, porque VENERO o album destas musicas, porque parei pa ouvi-lo, porque esta mesmo bom, porque nao sei qual album será o preferido e porque queria mesmo conhecer o Brian =)



Instrumental



[3.39 ate ao fim] [Ask for answers]