janeiro 08, 2007

concret

É possível chegar no segundo certo como conciliar o real e o ideal.
Existem palavras que nos satisfazem a necessidade de evasão como cerejas deliciosamente apeteciveis, com a sua forma redonda e suave.
Pequenos equilibrares de faixas consecutivas, imersas na mais básica vontade. É bom ser-se apenas por se ser. É consolador sentir por se sentir independentemente da forma como se sente. É notorio o papel amarrotado colocado num canto, num local pouco frequente da nossa jornada diária. E aí derrama-se uma imensidão de certezas, duvidas, dubias questões, ultrapassadas, recalcadas, prementes ou simplesmente pertinentes. Desnecessárias. Desprezíveis.
Conjuntos de mentes ocas, atabalhoadamente reinvidicando os mesmos direitos mas sem capacidade para os alcançar. E do alto sorrimos, observando o desvario entre tanto espirito inutil e concentrado de pobreza humana.
Hey! Um simples olhar, melancolico, diria triste, mas mais que tudo uma batida mais forte, um pouco mais forte, só fisicamente mais forte, levemente mais forte...esquerda, direita, entrar, sair. Pender, sussurar uma ideia tola, confusão mental associada a um vasto painel de obrigações. E assim se levanta e se encara a hipocrisia da espiritualidade alheia, da procura desenfreada de felicidade em dias impostos pela sociedade, da exposição de um exterior doente e sem consciência do que o desengrandece.

all those concret things like net and hold it
you would like to spend more time…
now that our days are full of people
and cars, and million species
all those concret things
the concret things
the trees and days
the look and cook
the object the subject
why and where are those concret things?
so just get away, of this time
feeling all the nature…
the animals
the fresh air
the blue sky
those nightlives are really gone…
are really gone…are really gone, are really gone…are really gone, are really gone
are really gone, really really really gone….
and now here i am
in this weird places with nothing more, nothing more
with air, with food, and natural flowers
waiting and waiting for hours
for those concret things…
sitting and thinking in a problem, so normal
in love or drama
missing the TV near me
million species, million cars
languid lights like the cinemas
more than love, more than that
working and working for the word concret

3 comentários:

Anónimo disse...

Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

-Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama

Anónimo disse...

Boas sua desavergonhada, ainda ñ me eskeci d teu corte!! sua cortes! foi mm mto fix, ias adorar!
mas prontos, gosto d ti ah mma, mmo sendo 1a cortes! isto porke gosto do k escreves ;p
********bjinhos

Anónimo disse...

és uma oportunista, gostas de viver à custa do que sabes que nunca chegará aos teus pés.
e também fiquei a saber que nao descobriste Bjork através de mim. mas amo-te à mesma.
hoje apeteceram-me cerejas, pena que as recordações de palavras mal-pensadas me tenham devolvido uma imagem apodrecida das mesmas...
@@@@@