tag:blogger.com,1999:blog-107998482024-03-13T05:06:04.350+00:00fire walk with me .eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comBlogger141125tag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-68074887968127193162010-12-31T16:57:00.005+00:002010-12-31T17:23:18.163+00:00lost the girl .<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-family:verdana;" >Em 2010 perdi a rapariga que habitava em mim. Que respirava, se contorcia, equilibrava, desequilibrava inconsequentemente, que deixava escapar terreno, que construía outro tanto. Pela primeira vez fui invadida por uma sorte qualquer, num tornado de sucessos constantes, de realizações plenas. Foi assolapada e completamente atropelada pos cascatas de concretizações, de projectos a meio e alto gás, por mim. E sei que o devo a mim. Ao preciso momento que parei e decidi interromper mais uma descida abrupta aos infernos da minha mente. E aí se deve a mim.</span><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);font-family:verdana;" >Nesse mesmo limiar, na decisão tornada efectiva, deixou de depender de mim. Desprendi-me do meu alter ego, encontrei outro, (sempre o tive?), ou deixei simplesmente de o ter? Para sempre? Sei que iniciando esse novo dia a dia uma força incontornável apoderou-se da minha vida, e concedeu-lhe o que ela sempre carecera mas nunca encontrara: um sentido. Um rumo. Um fio à meada.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 0);font-family:verdana;" >Acabou por ser tão assombroso que me custava a digerir. Atitudes, momentos, metas, objectivos. Para mim era mais um. Mais uma. Olha outra. Mas foram-se somando. Será que por tal se tornaram vulgares? Não pode. Houve um hiato sim. Onde pude descansar. E quiçá parar. Esperando. Ajeitando. Estagnando. E esse mesmo todo que tantas vezes nos custa a assimilar. Que a troco de algo o tornamos em nada. É esse o significado.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 102);font-family:verdana;" >Mas naqueles palavras, naquele encarniçado instante, em que saltava juntamente com ela, consegui finalmente, sentir dentro de mim, pulsando descompassadamente, o mérito do fim. Naquele preciso momento em que a interrompia, alterando a letra: ‘looks like I lost the girl’. E gritava, a minha voz sobrepunha-se a qualquer fileira, ali a segunda fila, eu sentia o que mais ninguem poderia sentir por mim. O fim.</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-family:verdana;" >E do fim se edifica um início. É este início que vivo agora, minuto a minuto, mês a mês. Agrupando-se e desmultiplicando-se por entre agrestes ramos, cheios de mim por vezes, mas sobretudo meus.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEHUmFSGPmvprNedYADETWwbb_XW1jZSd4yVAQEfnpGw8q_1D5AgYm6bkpD7u8Os6Bisq2d2JFUiZ3s0LlbAq8KXR5X3pzpxGiAtaLf8O5fJgM-VNj87prlEJl9U65vPWlcoiT/s1600/IMG_0013_a_a.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 267px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEHUmFSGPmvprNedYADETWwbb_XW1jZSd4yVAQEfnpGw8q_1D5AgYm6bkpD7u8Os6Bisq2d2JFUiZ3s0LlbAq8KXR5X3pzpxGiAtaLf8O5fJgM-VNj87prlEJl9U65vPWlcoiT/s400/IMG_0013_a_a.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5556897312117588866" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 204, 0);font-family:verdana;" >2010 foi um ano imenso. A ele devo o salto, esse mesmo catapultar que tanto precisava. merecia. pensava. imaginava. queria. Nele cortei com laços, dilacerei em sangue, apreendi em seco. Sofrendo uma indigestão que me corroía a alma mas que me impulsionou para onde pertenço. Em 2010 perdi-me.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAYB-s4OtYGbjvafehgg1VTq-V8kZGdjfTTUF7EU96IB-2F73ZhjAr2vdI5fwpVhZgVSLVCvmK3oiRa2LHo-hWpLjOtfrXXBjOlKXGM-Kq7H8BzJwmd67U4X8EZk_orbNXPzQJ/s1600/blog_1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAYB-s4OtYGbjvafehgg1VTq-V8kZGdjfTTUF7EU96IB-2F73ZhjAr2vdI5fwpVhZgVSLVCvmK3oiRa2LHo-hWpLjOtfrXXBjOlKXGM-Kq7H8BzJwmd67U4X8EZk_orbNXPzQJ/s400/blog_1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5556894164782716354" border="0" /></a><br /></div></div><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(204, 153, 51);font-family:verdana;" >Watch as the wings unfold</span>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-36865112500361000202010-10-03T17:13:00.004+01:002010-10-04T00:30:37.650+01:00[ ]<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Perdi o sentido. A mim, a este espaço, deixado ao abandono, ao acaso. De uma inspiração repentina, depressa solidificada, assente em pilares juvenis porém voluptuosos.</span> </span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:verdana;" >Perdi o sentido ao passado, ao que tive, e ao que fui. Sinto-me a boiar sobre mim, a boiar sobre tudo, e sobretudo sobre nada. Vejo-me inacessível, flutuando entre o vazio que habita o círculo que roda à minha volta. </span><br /><br /><span style="color: rgb(192, 192, 192); font-style: italic;font-family:verdana;" >Did all this work for some piece of mind?</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:verdana;" >Observo-me como um todo desintegrado em mil partes, como uma mera partícula esvoaçando sem destino. Como um assombro absorvendo tudo o que viveu, digerindo através de um canal longo, largo e interminável, engolindo em vez de desmembrando. Consolidando seriamente a noção de obrigação, de uma rotina repetida metodicamente, essa mesmo perseguidora de um final sem fim. </span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:verdana;" >Tapo os ouvidos, fecho a boca, grito histericamente implodindo os meus órgãos internos, nada se ouve, nada se mantém. Momentos em que clamo silêncio, que odeio o menor ruído (oh mas não abomino sempre?), que desejo a morte a quem se atreve a ultrapassar a barreira que imponho. Para fora de mim.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-family:verdana;" >E depois perco o sentido, perdi-o, sei-o. Detenho conhecimento de. Nada faz sentido mas eu permaneço. Incólume, imaculada. Vendo tudo a girar e eu a deixar-me rodar com eles. Com o que se move ou o que permanece simplesmente inactivo. </span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:verdana;" >There's no change</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:verdana;" >There's nowhere to stay .</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >É como se o tudo que se abateu sobre mim me tornasse imóvel, um singelo inerte que percorre um processo inteiro sem reagir, acumulando-se nos recantos poeirentos. Assistindo a um trânsito congestionado de tarefas e deveres. Onde o tempo não tem lugar. Onde eu não tenho lugar.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKviBKWh23kZqAQ7a16P8cVGSxSZnzN1e2lnbUxrcEess2l6Kugz5k1SCQn93pmKRrYUyv9W8esjZFsZ05R8oAGypuP66IQKamhWzI0_mejORlLJlJ7x5ujBAJj44HdM7JFpZT/s1600/javiera.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 297px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKviBKWh23kZqAQ7a16P8cVGSxSZnzN1e2lnbUxrcEess2l6Kugz5k1SCQn93pmKRrYUyv9W8esjZFsZ05R8oAGypuP66IQKamhWzI0_mejORlLJlJ7x5ujBAJj44HdM7JFpZT/s400/javiera.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5523865846759490178" border="0" /></a></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-55293538664215248482010-05-24T00:00:00.008+01:002010-05-24T00:20:53.320+01:00you've broke my heart .<span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" ><br />" You didn’t break my heart. </span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >You’re nothing but a self-absorbed. </span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >Self-indulgent. Little brat. </span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >And our affair on set was nothing but a showmance .</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjILFv973OgdUK-H3DrwwShCJoJ-CJlTr_ICXlkhbXxW3kujHglSysJmbzgUFcELxUKYQiTQK47S9qFZ0qC0Slf58I3D0FQi1BnFRUv1u5tTId2WaICHzpBJOV0HCpapfBJLnIo/s1600/jenny+6.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 250px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjILFv973OgdUK-H3DrwwShCJoJ-CJlTr_ICXlkhbXxW3kujHglSysJmbzgUFcELxUKYQiTQK47S9qFZ0qC0Slf58I3D0FQi1BnFRUv1u5tTId2WaICHzpBJOV0HCpapfBJLnIo/s400/jenny+6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5474607915668117778" border="0" /></a><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);font-family:verdana;" >And when i said that you’ve broke my heart...<br /><br /><br />...i wasn’t talking about you darling . "<br /></span>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-63355908275994717982010-05-08T19:09:00.008+01:002010-05-08T20:46:27.326+01:00[i'm] not stubborn .<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(204, 102, 0);font-size:100%;" ><span style="font-family:verdana;">É como se fosse uma saturação. Como se fosse uma tremenda apatia. Mas como se essa apatia fosse única e dominante. Como se fosse ela própria rainha do número infinitesimal de segundos que compõe um momento. Como se fossem eles por si próprios eclodir contra uma muralha de ferro, de aço revestido a cerâmica. Porém onde a temperatura não se mantinha nos 450ºC, antes oscilava entre os -30ºC e os 500ºC. Por aí. Subindo e descendo.</span><br /></span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 51);font-family:verdana;" >Como se não fosse possível prosseguir, andar, percorrer, preencher. Como se todo o desequilíbrio contido fosse apenas vomitado interiormente, e o vómito fosse ocupando as lacunas. Como se a raiva tomasse forma e essa fosse a de um monstro azul, pertubador, como aquele que aparece no Mulholand Drive.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >It's a common thing, to be out of line</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >But it's getting old, by the fifteenth time...</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 0);font-family:verdana;" >E foi como se a cada dia que passasse, eu sentisse algo a crescer, dentro de mim, a condensar e a evaporar, dia após dia. Hora após hora. Como se cada dia fosse destinado a mais uma mudança de estado, de fase. Letárgica, orgânica. Como se algo fizesse falta. Como se simplesmente nada interessasse, estimulasse o vulcão adormecido.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 153, 51);font-family:verdana;" >Foi como se a chuva, o vento, as folhas, os autocarros, os assuntos temáticos, a mera companhia aos demais, a chamada confraternização, não tivessem lugar. Como se se tivessem afundado num vazio cada vez mais profundo e afastando-se do porto onde o meu corpo repousava. Afagando a mente, sentindo a falta deles, desenhados num círculo perfeito, que abrira outrora um poço colossal em mim. Guiando a minha alma numa resignação absolutista, carecendo da presença heterogénea. Onde se poderia escutar ao fundo:</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0); font-style: italic;font-family:verdana;" >' Everything is perfect now '</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 51);font-family:verdana;" >E onde daríamos as mãos, baloiçando histericamente na melodia, tal qual nos conhecem, circunscrevendo um círculo imperfeito. Aquele que se quebrou face à irreversibilidade da vida. Da nossa vida.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 153, 51);font-family:verdana;" >i'm still travelling . i'm still travelling .</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);font-family:verdana;" >É como se mesmo aquela minha luta, assente num fundamentado ideal, me concedesse tudo e me fizesse encarar o exterior como dispensável. Edificando a certeza da força apaixonada em tudo o que me envolve e constitui.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 0);font-family:verdana;" >take your time, make up your mind</span><br /><span style="color: rgb(204, 102, 0);font-family:verdana;" >though it won't change the world, you'll be more inclined</span><br /><span style="color: rgb(204, 102, 0);font-family:verdana;" >to have a point of view, that makes it through</span><br /><br /></span><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >And keeps [me] travelling, keeps [me] travelling .</span></span><br /><span style="font-size:100%;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-size:100%;" ><span style="font-family:verdana;">É como se simplesmente confirmasse que o todo está em mim.</span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs38yMVYZ7_IlHXN6J5R2EEudFj1YN7izWmEtxeBbKAwcHPFRcjqZAerFMeTZrBF1XZDIsmUDIQjL2ipemQkAdyBKGP1FeNR1y3Y87dTf0wTLoJGPt2MbZGKxcddi4NvuUBxWN/s1600/508050173_1db93e6cf1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 290px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs38yMVYZ7_IlHXN6J5R2EEudFj1YN7izWmEtxeBbKAwcHPFRcjqZAerFMeTZrBF1XZDIsmUDIQjL2ipemQkAdyBKGP1FeNR1y3Y87dTf0wTLoJGPt2MbZGKxcddi4NvuUBxWN/s400/508050173_1db93e6cf1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5468967695559320242" border="0" /></a><br /></div></div><div style="text-align: justify; color: rgb(153, 102, 51);font-family:verdana;">[i] can't live life being second best<br />The critics talk of stubbornness<br />But [i'm] just passionate, [i'm] just <span style="font-weight: bold;font-size:180%;" >passionate .<br /></span></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-65052208325683027272010-04-22T02:10:00.004+01:002012-01-02T17:41:24.284+00:00ghosts .<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;">É um aroma meio intenso que por vezes me assola, penetra dentro de mim, pelos meus poros, como se sempre me tivesse pertencido. É como se cheirasse a minha camisa, a minha saia, ou mesmo as minhas meias, e sentisse esse perfume, forte. É como se na abertura do meu soutien ele também se repercutisse e tivesse impregnado. Apenas na abertura porque ele desconhecia o fecho. Aroma doce.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;">i'm talking to fools .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204);font-family:verdana;">E nesse encanto hostil encontrei o bloqueio parado, o fosso cismado, na minha mais etérea vontade. Vendo o desejo oscilar, precário, na impossibilidade de um desaire genético. De uma infeliz coincidência, numa mal-formação andrógena. Renegada, perdida, esquecida. Deixada sempre para o dia seguinte. Aquele que nunca veio. Baptizando fantasmas, destruindo fugas no subconsciente. Na gruta da minha saciedade.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;">talking to walls .</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-family:verdana;">Busca. Procura. Saudosismos, virtuosismos. Paciências, tolerâncias, aquelas que começam a esgotar-se. Saturações. E a visão, o sentido, como se fosse uma ilha completamente isolada no oceano, onde eu distendesse as minhas pernas e elevasse estrategicamente o meu pé direito. Assente num sapato de salto alto preto, envernizado.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204);font-family:verdana;">story died . truth inside .</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;">‘aos olhos de Sabina, tudo era permitido. Jovem incauta, jovem indolente, a slut without being a whore, what’s the difference?, quelque chose, s’il vous plait. Angariar partículas infinitesimais. Qual a distinção? Wharever. Espelho colocado de frente para a cama, desfeita, embrulhada, amassada, whatever. E a consumação do acto quebrando em frente a esse tal espelho, estilhaçando o veneno, estancando o sangue da perda. Da liberdade, do ser, do consumo, integração humana. Optimização do ventre animal. Ela. Com o seu chapéu preto, bebendo whiskey. Sem cola, com gelo. Esticando as pernas, rasgando as suas meias pretas até ao joelho, que estalavam de cada vez que ela se contorcia na corda da sua submissão. Que perdiam a ligação de cada vez que ela se deixava cair. Cair. cair.’</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204); font-weight: bold;font-family:verdana;">story died . pain inside .</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(153, 51, 153);">E assim se enrolava ela nos mantos do seu leito, sentindo o cheiro, o cheiro, cada vez mais doce e forte. Todo aquele aroma que a ofegantemente excitava. Já não mais Sabina, eu. Sabina um dia serei eu, quando tudo se colmatar. No todo que ainda não quis ocupar. Estupidamente, fulgurantemente.</span></span><a style="font-family: verdana;" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9dAZxQVY7GYE2L-wM2sjCeFxLyeoBVf9OwfTf4FROtkTbKyc9QLfcbMrZr4TbavBA-QM5Fz7v4UeaiG1wT9xyf7HAj3NO5koN2SsfUTp0Uhg7mVMnN8VIE3nZPflXeQoactz-/s1600/blog+prox.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9dAZxQVY7GYE2L-wM2sjCeFxLyeoBVf9OwfTf4FROtkTbKyc9QLfcbMrZr4TbavBA-QM5Fz7v4UeaiG1wT9xyf7HAj3NO5koN2SsfUTp0Uhg7mVMnN8VIE3nZPflXeQoactz-/s400/blog+prox.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462763495048692530" border="0" /></a><span ><br /></span><span style="color: rgb(204, 102, 204); font-weight: bold;font-family:verdana;">it's over .</span><br /><br /><span style="font-family: verdana; color: rgb(51, 0, 153);">Completamente enlameada pela soberba da sua inquietude, chamou, acalmou. Oh vil natureza humana, a dita da humanidade que de nada tem que mereça ter esse nome. Nojo, vergonha, nacional, internacional. Necessidade de dissecar, torturar, esventrar o ‘outro’ para própria ocupação existencial. Porque o vazio que habita na maior parte dos seres humanos tende a clamar por uma ocupação em tempo recorde e conduz à extorsão virtual, social e pessoal do outro.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana; color: rgb(204, 102, 204);">Quando a mesquinhez humana se faz ouvir, derramando a sua sórdida lava viscosa por entre outras ‘peças’ humanas, outros jogadores no mesmo campo, estes não podem mais que eclodir os seus fantasmas, vomitar, os seus fantasmas, evaporar os seus....fantasmas. Dissertando ao acaso, num vácuo sugado para dentro desta bola gigante que ainda continua a rodar.</span><br /><br /><br /><span style="font-family: verdana; font-style: italic; color: rgb(102, 0, 204);"><span style="font-weight: bold;">i’m talking to ghosts .</span> </span></div><br /><br /><br /><span style="font-family: verdana;"><span style="color: rgb(153, 153, 255);">P.S: Parece que abandonei este espaço mas não. Até me sinto mal de nunca mais ter escrito nada. Não abandonei, longe disso. E agora prometo, que irá mudar =)</span></span>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-81170507744734381452010-03-04T20:01:00.019+00:002010-03-04T23:06:37.196+00:00erase . rewind .<div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="color: rgb(204, 153, 51);"><br />Porque tudo é assim mas mantemos a dificuldade em acreditá-lo. Aceitá-lo. Encará-lo. </span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 0);">‘Olhou-me nos olhos como quem olha para uma certeza florescida em terra sã, bravia, indomável. Percorreu o olhar por esse castelo de arbustos encadeados, robustos, impenetráveis. Parou nos meus lábios, como sempre o faz. Continuou. Atirou uma pedra de granizo frágil contra esse escudo sereno. Eu acomodei-me à forma dessa interrogação’.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51); font-weight: bold;">What do you want?</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 0);">E naquela passadeira rolante deixei o meu coração saltar, eclodir, serpentear, permiti que fosse o arguido de um julgamento sem juiz. ‘Tudo bem, está tudo bem’. Saí, parei. Adormeci retoricamente em mim, constatei essa tensão crescer exponencialmente por entre os meus soldados guarnecidos a fel, absorvi essa base <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">e</span> levantada a um <span style="font-weight: bold;">x</span> quadrado. Estagnei. Não passa, não passa. Não entra. Não entra. Não engole, não flui. Estagnei. Nos nervos da minha subconsciência, no vómito do dia seguinte. E encontrei o meu coração vomitado em mil estilhaços no vão de um recipiente qualquer. Tumultuado. Não parado. Batendo cada vez mais compassadamente, fora de mim. Desta feita, longe de mim, paralelamente ao meu corpo.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(255, 102, 0);">Nada .</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Uma vez ela, uma personagem de uma ficção televisiva qualquer, disse que não era o coração que doía porque o coração não dói. Era mesmo o seu estomâgo, esse âmago que trabalha 24 horas por dia, centrado bem debaixo do seu peito. Era esse que mirrava, desaparecia, batia, pulsava. Era aí que se sentia a efervescência do desencanto, da desilusão, da dor desmembrada.<br />Sentido-lhe o desespero na emoção libertada, fui obrigada a concordar. Na competência da sua representação, senti-me reconhecida. Como quem atravessa uma rua e é cordialmente cumprimentada quando alcança o lado requerido, ‘Então tudo bem? Há quanto tempo!’. Está tudo, tudo bem. Aqui do lado do meu coração.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 153, 0);">i'm hanging on a thread that's bound to drop .</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 51);">E como as marés que abrandam e descem, concedendo vazão a uma nova preia-mar, senti as ondas resvalarem do meu corpo, levemente me abandonando, como que me afagando lentamente, rebentando vagarosamente, espalhando a sua espuma branca pelo meu peito, barriga e coxas. Senti o equilíbrio bater à porta da minha tensão e aguardar tranquilamente a abertura dessa muralha. Senti-o penetrar e dissecá-la, docemente, quase sem se notar. De um momento para o outro. Tal e qual a minha bipolaridade me permite. Contudo senti acima de tudo, que podemos ser totalmente direccionados, consumidos e digeridos, por essa máquina egoísta que é a nossa orgânica existencial. Que todos os órgãos que constituem o nosso corpo se unem, como numa orgia musical, e se sistematizam num musical periódico, melódico, harmonioso. Onde a nossa racionalidade é apenas conduzida a ouvi-lo, inocentemente, incoerentemente, impotentemente. Como mera espectadora de si própria. Como mera observação de um reflexo no espelho.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzKRUXkzvUaJEVKDKTHPXmIZnb5vmlpu2bj1q3-CSHrlw9AtTLtQIgSBxL1uLipx2n7_bE5lYria0YMA8KCovm0jgdFarh8xVgR6uCFA3of5cLRCasFRLjq290Hnw8-tfMB3me/s1600-h/Lykke+Li.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzKRUXkzvUaJEVKDKTHPXmIZnb5vmlpu2bj1q3-CSHrlw9AtTLtQIgSBxL1uLipx2n7_bE5lYria0YMA8KCovm0jgdFarh8xVgR6uCFA3of5cLRCasFRLjq290Hnw8-tfMB3me/s400/Lykke+Li.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444876153259707202" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 51, 0);">E analisando esse reflexo, ela identificou as notas soltas de uma composição maldita, que caminhava a passos largos para o túnel da auto-destruição, e dilacerou-as, atingindo-as com tiros certeiros em cada vértebra responsável pelo caos instalado. Residente nela, alimentando-se como uma ténia sarcástica, rindo-se do pobre corpo que habitou à má fé. Ela a razão, foi mais alta, foi mais forte no seu preto no branco.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);">but i'll always choose the black in front of white .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 153, 51);">E aí é como se te tivesse escrito, como se nos tivesse escrito, numa folha de papel em branco, e fosse diariamente e como mais força, apagando com uma borracha rectangular de cor branca, essas linhas dispersas, difusas na minha turbulenta inconstância. Na minha ambígua insegurança.</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);">Até ao dia que apagarei totalmente, de uma vez só.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 0);">E assim. Volto atrás. A ti, meu amor. A mim.</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 0);">and when it hurts the most i’ll push a little more .<br /><br />i’m back where i started at . </span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 0);"> you know.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">i’m a little lost .</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEN0GKvl_FuLnWK5oFTxapFO9SU1FBbnsKYBVyws43yiSZYSMdJ5-jcXHL8fRwvVQQ4C7dHng5FIopGrtdhdxg8Yj4si8m3dWjcOqFsia6jWjYPB8ZXyIoNP7mOkhZsQet0c9f/s1600-h/fim+2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 325px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEN0GKvl_FuLnWK5oFTxapFO9SU1FBbnsKYBVyws43yiSZYSMdJ5-jcXHL8fRwvVQQ4C7dHng5FIopGrtdhdxg8Yj4si8m3dWjcOqFsia6jWjYPB8ZXyIoNP7mOkhZsQet0c9f/s400/fim+2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444876346129905522" border="0" /></a></div><br /><br /><span style="color: rgb(204, 255, 255);font-family:verdana;" >5 anos feitos no dia 15 de Fevereiro. Espero que este post esteja à altura de tamanha data. Não me foi possível escrever no dia, mas não consigo deixar passar em branco. Cinco anos de construção de um canto que é só meu. E cada vez mais meu.</span>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-20857587088937365892010-02-10T01:37:00.014+00:002010-02-10T13:28:46.520+00:00Lars...Lars...Lars....<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-family:verdana;" >Lars Von Trier nascido em København em 30 de abril de 1956 é um cineasta dinamarquês, conhecido por ter fundado o movimento Dogma 95 com Thomas Vinterberg, um manifesto com 10 regras de realização.</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Depois de filmes como Breaking the Waves, Idioterne, Dancer in the Dark, Dogville e Manderlay, Trier escreveu/realizou Antichrist. Nas salas de cinema actualmente, encontra-se esta sua última obra, estranhamente aos meus olhos estreada nos cinemas. Visionei-o há sensivelmente dois meses e não esperava que tivesse honras de aparecer em cartaz. É tão complicado hoje em dia acreditar sequer que filmes de nomes como Trier façam dinheiro no nosso país que fiquei surpresa, contudo saúdo o acontecimento e escrevo a propósito desta estreia. Há muito que poderia ter falado de Lars mas agora materializa-se a vontade.</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMjFAEeW820OiogK-4BCsu0mLztyYTPo472gx5BRxN4Axq5QTQXbDduuX_brfQXzEIltLDMQiMZgVzXkAHs8qKzLVUJdHd2HpZJVZt9EXY0dKfe2uX1HdeoAGad_gWJzglSbFK/s1600-h/lars+2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMjFAEeW820OiogK-4BCsu0mLztyYTPo472gx5BRxN4Axq5QTQXbDduuX_brfQXzEIltLDMQiMZgVzXkAHs8qKzLVUJdHd2HpZJVZt9EXY0dKfe2uX1HdeoAGad_gWJzglSbFK/s400/lars+2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436425605956522850" border="0" /></a><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >É complicado dissertar acerca dele ignorando as suas obras e muito mais dificil será apreender Antichrist sem saber o que levou Lars a fazê-lo e sem conhecer a sua caminhada anterior.</span><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >Antes de mais Antichrist é redenção. Exorcisão do seu autor, libertação de demónios, uma obra extremamente auto-centrada e até autobiográfica, egoísta. No limiar da sua necessidade, ele próprio revelou que já foi uma sorte ter conseguido realizar este filme. Saído de uma depressão profunda, Lars lança-se no objectivo de expulsar o seu veneno, dar cor, vida e forma ao seu tormento. E daqui resultou Antichrist. Um filme <span style="font-weight: bold;">de</span> e <span style="font-weight: bold;">para</span> Lars Von Trier.</span><br /><br /><span style="color: rgb(192, 192, 192);font-family:verdana;" >(e como eu gosto de dizer...) um prologue (em francês)...um dos mais belos e perfeitos prólogos feitos na história do cinema, Händel, Lascia Ch’io Pianga, um homem, uma mulher, uma criança, neve, um boneco de peluche e sexo. Seguem-se quatro capítulos, quatro etapas: Grief. Pain (Chaos reigns). Despair (gynocide). The Three Beggars. E um epílogo. Três animais. Muito do imaginário e da força do feminino face ao masculino encontra reflexo na obra de David Lynch. Então aqui denota-se um paralelismo. Há muito de lynchiano na caracterização dos animais de Trier. Há muito no exorcismo, na fantasia, no terror de Trier que encontra aconchego em Lynch.</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-A99EStU_K-tKkj_ZisqzrX8L2gV3O2eJZIfZRePod67SocYVLFXiMx5e3Sgdbi29kZUEjql8DyVizI_tfzk_q3X-Tr8L6qZ5N_NkmjGgJ3WYqBMl8YBLFIHcvqDwmIcdFWv/s1600-h/lars4.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 206px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-A99EStU_K-tKkj_ZisqzrX8L2gV3O2eJZIfZRePod67SocYVLFXiMx5e3Sgdbi29kZUEjql8DyVizI_tfzk_q3X-Tr8L6qZ5N_NkmjGgJ3WYqBMl8YBLFIHcvqDwmIcdFWv/s400/lars4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436425305671162498" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Uma interpretação fantástica de Charlotte Gainsbourg. E novamente, meu Lars...Lars...Lars. é um manipulador. Constante. Manipulou-me até ao choro convulsivo em Dancer in the Dark, dilacerou inteligência no brilhante final de Dogville, deixou-me um amargo na existência em Breaking the Waves. Onde Antichrist se relaciona com eles? Não se intercepta. Não se cruza sequer. É um trabalho aparte, indomável, forte, insidioso. Não são as meras transmutações mentais em ejaculações de sangue ou cortes genitais a sangue (e vista) frio, que fazem de Antichrist um filme censurável ou complicado de digerir. É o quão tormentoso foi o processo que Trier atravessou para vomitar os seus demónios e transfigurá-los em tela, sem pincel. O quão sacrificou ele para colocar dois actores atrás do seu próprio sangue estagnado.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJwQQS_zZ8ZGGap6Xu8dkP84Hucf5XZfvUjEgWw-_RVRTw5qHS-lm5c7VWZtCp8Awhfn4KP7d6Or0siDNoM4lUTNK4KvZQZUJ0dfCnp0KPyXk226V4FsB3mVbCtNXaQ9sk_3Hw/s1600-h/lars+1+ela.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 246px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJwQQS_zZ8ZGGap6Xu8dkP84Hucf5XZfvUjEgWw-_RVRTw5qHS-lm5c7VWZtCp8Awhfn4KP7d6Or0siDNoM4lUTNK4KvZQZUJ0dfCnp0KPyXk226V4FsB3mVbCtNXaQ9sk_3Hw/s400/lars+1+ela.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436425068998463234" border="0" /></a><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >Aqui ele não manipula, aqui é ele o manipulado. Por si e para si. Mas onde se encaixa este Antichrist que agora estreia em Portugal e foi vaiado e incompreendido em Cannes? Encaixa-se na singular concepção de filme quase. O quase obra de arte. Não se conecta com as suas anteriores obras porque muito distinto é mas muito aquém fica do envolvimento visceral que elas transmitem. Antichrist estreia numa altura em que a palavra gratuito sai da boca dos críticos como se intensifica a necessidade de realizadores como James Cameron fazerem milhões. Dinheiro, poder, transcendentalidade. E estas onde se cortam?</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Não acredito que Lars tenha chegado a um ponto estanque. Continuo a esperar que ele me incendeie a existência mas não a custa do seu próprio sofrimento. Pain and sorrow. Sem observar a sua garmonbozia prostrada aos meus pés. Não. </span><a style="color: rgb(153, 153, 255);" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8tVmvKkqoud6bc3DaCQb1lvmRuDSoZeuWmb-xjdEA38AdiR5ACLmPyJU9AdsukPYCH2o9UTASyisCPiIn55dk7Gp0-reM1lPVAhust0wq08nKYGNk8XwOta1-Yz7hRK31kOhl/s1600-h/lars3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 229px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8tVmvKkqoud6bc3DaCQb1lvmRuDSoZeuWmb-xjdEA38AdiR5ACLmPyJU9AdsukPYCH2o9UTASyisCPiIn55dk7Gp0-reM1lPVAhust0wq08nKYGNk8XwOta1-Yz7hRK31kOhl/s400/lars3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436424599138959314" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-family:verdana;" >Sim eu gosto muito de Lars Von Trier, ele me revolve, consegue mexer comigo...mesmo que eu não queira ou não consiga racionalizar conscientemente. Existe algo na misogenia e na sua pretensão artística que consegue quase o impossível. Porque me sintonizo no meu desepero. E infelizmente aqui, ele não o conseguiu. (também em nenhuma obra como Dancer in the Dark me senti tão humilhada emocionalmente). Sim. É essa mesma pancada psicológica que almejo. E Antichrist sem deixar de ser um notável filme, reduz-se ao grief que Trier fez de si. E ele sabe-o. Resta-me apenas a pena de não aceitarem que um carismático realizador faça porque o faça. E o obriguem a proferir o tão ingrato ‘i’m the best film director in the world’, que fala <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">per si</span>.</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYjWHRE85Sb1b3uTHbh_BsI3NxXcqaAZvw-fNse-liLIP4XyZsu3RQvQ17hD8dCDUnMpP53BjQalteuqf5qoKdoRxQEBL0yq64YXa711gE8l_dkgN9CjPqB-vXKVR9XVTZADSj/s1600-h/antichrist_poster.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 294px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYjWHRE85Sb1b3uTHbh_BsI3NxXcqaAZvw-fNse-liLIP4XyZsu3RQvQ17hD8dCDUnMpP53BjQalteuqf5qoKdoRxQEBL0yq64YXa711gE8l_dkgN9CjPqB-vXKVR9XVTZADSj/s400/antichrist_poster.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436424317675711906" border="0" /></a><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >Em Cannes este objecto cinematográfico foi alvo de alguma celeuma. Aqui deixo o momento.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" ><span style="color: rgb(0, 204, 204);">http://www.festival-cannes.com/en/mediaPlayer/9902.html</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >e mais algumas páginas interesssantes:</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-family:verdana;" >http://cinecartaz.publico.pt/noticias.asp?id=249953</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >http://aeiou.expresso.pt/quem-e-lars-von-trier-cujo-filme-anticristo-estreia-hoje=f559277</span><br /></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-39252319534452253482010-01-31T18:04:00.014+00:002010-02-01T21:06:33.329+00:00de battre mon coeur s'est arrêté .<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:verdana;" >Dói-me o coração. Tal como ele disse, ‘doi-me o coração’, mas eu respondi ‘o coração não dói’. Dói-me a dor da soturnidade a pulsar dentro de mim. Tic tac tic tac. Como um relógio de corda acertado de hora em hora.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >Uma. Duas. Três. Quatro. Cinco. Seis.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 153);font-family:verdana;" >Invariavelmente pára. Ele interrompe-se fugazmente nos meus meandros carnais. Por vezes acordo num esgar instantâneo, outras vezes apercebo-me que é como se ele tivesse parado dentro de mim. A respiração, a transformação, o coração. Aí não me dói. Aí pára. Assemelha-se a uma passadeira rolante estagnada. Como se cessasse bruscamente o movimento enquanto tivesse a andar nela confiante do meu destino. E fico parada. Não se sente nada, é como se a lava que percorre o meu corpo evaporasse. Fragmentando-se numa massa gasosa, preenchendo os meus compartimentos desgastados. É como se inspirar e expirar se confundissem e fundissem num só movimento. E eu sentisse a morte em mim. Muito mais do que acordar afoita desenhando quadrados no chão. Fugindo deles, evitando quebrar com a sua queda. É como se aquele espaço vazio no meio deles não fosse a minha única salvação.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:verdana;" >Sinto uma paragem cardíaca quando acordo .</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 204);font-family:verdana;" >Olho para ela. Penso nela. Revejo-me nela. Nos seus grandes olhos azuis. Não os meus, os dela. No seu entrelaçar de mente e corpo. É como se quando estive deitada naquele sofá, e me contorcesse suplicante como ela, estivesse não mais que a comunicar etereamente, no ar, no olhar. Como se só pudesse ser assim. Já nem se trata de conseguir ser. Só pudesse ser assim. E depois recolho-me nela, escondo-me atrás da sua imagem em mim, ela é o meu escudo. É como se eu a conseguisse encarnar e ela deixasse de ser uma mera personagem e fosse eu.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204);font-family:verdana;" >we will touch the highest point of our communal nature . [ all vanities and pretentions will be set aside ]</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil17yw3zb8HU3kzUM21q4Cr8jF2KvRoKay4ae3XRurVorp3rPnpzNRwux0JhGdX5Kbe8XZk2EH2xmNKOer5gyK6dSCllU3b1HoWwGAwyrjBZobenXHQBUYU0u4pZvX-uqETkk4/s1600-h/jenny+1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 246px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil17yw3zb8HU3kzUM21q4Cr8jF2KvRoKay4ae3XRurVorp3rPnpzNRwux0JhGdX5Kbe8XZk2EH2xmNKOer5gyK6dSCllU3b1HoWwGAwyrjBZobenXHQBUYU0u4pZvX-uqETkk4/s400/jenny+1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432972145181356978" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:verdana;" >É como se eu também crescesse voluptuosa como a Couleurs dos M83. Ela cresce, invade, ela torna-se autónoma. Todavia eu não consigo. Fico ali no limiar. A subir, subir, por entres cordas débeis, escarpadas, brilhantes. Mas nunca alcanço o topo. O topo. O topo.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;" ><span style="font-weight: bold;">So why don’t you lick my soul?</span> Get rid of my ghost .</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);font-family:verdana;" >Exorcisar. Escrever. Libertar. É isso que eu faço. Dói-me o coração como se tivesse equilibrada numa fileira de bonecos numa feira popular e miúdos de 13 anos andassem a fazer tiro ao alvo. Um deles acerta. E eu caio.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;" >Sinto uma dor profunda no lado esquerdo da minha luta quando desperto .</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 255);font-family:verdana;" >Imagens difusas. Entregas que não sucedem. Chansons d’amour que não me envolvem mas um minuto. Ma memoire sale. Intitula-se assim. A cena? Perfeita. Contudo é a melodia, é a força que se exponencia ruidosamente como se eleva em mim a imperfeição de sintonizar o impossível de equilibrar.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >A quoi bon les sanglots inonder les coussins?</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;" >E eu fico ali, lutando contra o nada, observando o tudo. ‘what do you want?’, perguntam-lhe. Os seus olhos azuis respondem. Será que os meus olhos castanhos igualmente se manifestam? Respostas. Respostas. Perguntas. Perguntas. Pergunta-me. Talvez eu te responda. Ou talvez ela te responda por mim.</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Lave</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Ma mémoire sale dans son fleuve de boue</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Du bout de ta langue nettoie moi partout</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Et ne laisse pas la moindre trace</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >De tout ce qui me lie et qui me lasse</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Hélas</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Chasse</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Traque-la en moi, ce n'est qu'en moi qu'elle vit</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Et lorsque tu la tiendras au bout de ton fusil</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >N'écoute pas si elle t'implore</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Tu sais qu'elle doit mourir d'une deuxième mort</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Alors...tue-la</span><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >...encore</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Pleure</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Je l'ai fait avant toi et ça ne sert à rien</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >A quoi bon les sanglots, inonder les coussins</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >J'ai essayé, j'ai essayé</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Mais j'ai le coeur sec et les yeux gonflés</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Mais j'ai le coeur sec et les yeux gonflés</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Alors brêle</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Brêle quand tu t'enlises dans mon grand lit de glace</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Mon lit comme une banquise qui fond quand tu m'enlaces</span><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Plus rien n'est triste, plus rien n'est grave</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-family:verdana;" ><span style="color: rgb(204, 51, 204);">Si j'ai ton corps comme un torrent de lave</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);">e é como se estes 54 segundos fossem dos mais derradeiros na história da música. como se este intervalo 3:19-4:13, valesse o que valesse.</span><br /><br /></span><span style="color: rgb(102, 51, 102); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Ma mémoire sale dans son fleuve de boue</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 102); font-style: italic;font-family:verdana;" >Lave</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 102); font-style: italic;font-family:verdana;" >Lave</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 102); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >Ma mémoire sa dans son fleuve de boue</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-family:verdana;" ><span style="font-style: italic;">Lave</span> </span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRKc2ztfRhVd7sASRYPLKABiWrNkbZMY3L33thYlsEhZY3Okv1XF1TyJD8QU5v1Hx8nL4d8_yEXa49GDpa7j_whSy-HRDDZp4OjcDZHa7aBiRKgmOdZYU9traDfGIJ8ubcBhDG/s1600-h/jenny2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 189px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRKc2ztfRhVd7sASRYPLKABiWrNkbZMY3L33thYlsEhZY3Okv1XF1TyJD8QU5v1Hx8nL4d8_yEXa49GDpa7j_whSy-HRDDZp4OjcDZHa7aBiRKgmOdZYU9traDfGIJ8ubcBhDG/s400/jenny2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432972039358279570" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(255, 153, 255);">Em cada pequeno patamar em que ela se distende. Salta. Eclode. Cresce.</span></span><br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);font-family:verdana;" >Como os singelos patamares que derrubo contigo. Longe de ti. Lado a lado. Numa visão lateral. E porquê? Não sei. Não sei.</span><br /></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-74798712107094311782010-01-14T18:23:00.007+00:002010-01-14T22:33:40.633+00:00pain and sorrow .<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:verdana;" >Quando é que o fogo realmente começa?</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-family:verdana;" >O que é necessariamente permissível entre o sentir e o emergir? Existe uma fronteira ténue, semi-cerrada, entre o âmago da revolução e o bloqueio verbal. Entre o silêncio ensurdecedor que cala as pequenas erupções intersticiais. Onde nos encontramos frente a frente e calamos encarecidamente esse suplicar malicioso. Observando a luxúria percorrer o nosso clímax existencial, vertendo a lava do nosso querer. Permitindo a essa mesma corrente de poder, prosseguir incólume, virgem, imune. A uma dor que dilacera os primeiros gritos de raiva, arquitectando uma explosão imerecida. </span><br /><br /><div style="text-align: center; color: rgb(51, 0, 0);"><span style="color: rgb(102, 51, 51);font-family:verdana;" >Chaos [ . reigns . ]</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 51, 0);font-family:verdana;" >Nessa barreira reside a culpa condenada, o vazio dependente, que nos arrasta, organizando-nos, numa árvore de censuras patéticas. Onde sair de nós implica fugir deles, no exterior, acarreta despirmos a nossa armadura feita de fel. E aí, procuramos o alimento que nos sustente nessa frágil linha, garmonbozia. Soando initerruptamente nas teias do controlo, vasculhando aleatoriamente as emoções de uma humanidade violada.</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGNlZ9vP5k8322H5tTFuEveKsVmtH4jFE6MvUB4cJ7wBjLcxM5bJuZOBnQgCMcKMqUUkKtYx60u1KWjDKEUdwStXutLvDTVdfesj8mRz2WIWaUEOgauMCv-OpYXnLJRuIarvgy/s1600-h/garmonbozia02.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 354px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGNlZ9vP5k8322H5tTFuEveKsVmtH4jFE6MvUB4cJ7wBjLcxM5bJuZOBnQgCMcKMqUUkKtYx60u1KWjDKEUdwStXutLvDTVdfesj8mRz2WIWaUEOgauMCv-OpYXnLJRuIarvgy/s400/garmonbozia02.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426663159217711282" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 102, 51);font-family:verdana;" >Daqui, do alto da minha garmonbozia, consumo, recolho, rejeito, explodo. Demonstro, evidencio, exponho. Exponho a ti, meu amor sereno, dor e sofrimento. Envolvência e pena, sangue que não cedo, fixação que não destruo.</span><br /></div></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);font-family:verdana;" >Como eu gostava que esse limite entre sentir e eclodir fosse tão simples e legítimo como a desilusão de não encontrar o reconforto.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: center; font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);"><span style="font-family:verdana;">I want all my garmonbozia .</span><br /></div></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-91753819390590337382010-01-07T17:31:00.012+00:002010-01-07T19:43:30.467+00:002009<span style="font-style: italic; color: rgb(51, 204, 0);font-family:verdana;" >Não, não foi esquecido, renegado, ignorado. O tempo, que destrói tudo e nada corrói, intacto, estralhaça a oportunidade. Contudo 2009 está aqui, esteve aqui. E assim se apresenta.</span><br /><br /><div style="text-align: center; color: rgb(0, 102, 0); font-family: verdana; font-style: italic;">......<br /></div><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(0, 102, 0);font-family:verdana;" >Porque mais que Gent. Muito mais que capítulos recobertos de bolor e teias de aranha. De força e suor. Sim. Manteiga e pipocas, gomas em formas de ursinho, misturadas, não necessariamente por esta ordem, oh so creepy, ‘Je ne peux vivre sans toi’, mon amour mon ami. Mundo, paz, equilíbrio, descoberta. Paz. Já mencionei? Vontade. Organização. Luta. Determinação. Noite. Neve, flocos de neve, cobrindo o meu peito, o meu sensaboroso arrastar, lali, ‘et je ne sais pas pourquoi’, puna. Objectivos. Vida. Mesmo na minha dianteira. Ver antes de interiorizar. Mel, doce, tranquilidade. Nós. A rolha que me saltou das mãos no exacto momento em que ele derrapou em mim. E sim um ano que se iniciou nos marcos erráticos da sociedade, nos marcos estagnantes da sobriedade. Do que tem de ser e do que é. Saltou. Inundou. Entrei. Clamei ‘show me some revolution’. E ele, concedeu-me.</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 255, 51);font-family:verdana;" >É isso que queres? - indagou ele</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 255, 51);font-family:verdana;" >Sim. – respondi eu</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjyrI0uAzAT7xOOYOK2bs78Jnjwl5RD-4sA-xeN35jKAb2Oh9seUM_hi1E2L-lhu6lbdhCB7ltizZL597c2PTK7zRGC1nTYeMbJG_BhpxBU5_XADLfakedWmWAfCWBvcoBGqBW/s1600-h/patrick.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjyrI0uAzAT7xOOYOK2bs78Jnjwl5RD-4sA-xeN35jKAb2Oh9seUM_hi1E2L-lhu6lbdhCB7ltizZL597c2PTK7zRGC1nTYeMbJG_BhpxBU5_XADLfakedWmWAfCWBvcoBGqBW/s400/patrick.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5424063836971064018" border="0" /></a><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:verdana;" >Et je sais très bien pourquoi. Ah ah ah ah ah ah.</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidtANBrXBOGhi7wsILfzkShOtzjRK08XwXptvWa102uJ0fgdW_3rkT97UZoxrjifHve7-a_HJSDC2Tq_6KFogexOLrZdEoj_kg1Mfa_OXMzmSiLXwOY6zkkIAPsVir1syZ-bit/s1600-h/monamourmonami.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 279px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidtANBrXBOGhi7wsILfzkShOtzjRK08XwXptvWa102uJ0fgdW_3rkT97UZoxrjifHve7-a_HJSDC2Tq_6KFogexOLrZdEoj_kg1Mfa_OXMzmSiLXwOY6zkkIAPsVir1syZ-bit/s400/monamourmonami.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5424064914724641042" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-family:verdana;" >E aí instalou-se, 'segura lá', a utopia, a frustração, a força inimaginável, desafio, suporte, eu suportei sempre, eu levei sempre, sem olhar sem sentir. Simplesmente vivi a revolução sem perguntar sem questionar a dor, cor, temor que dançavam dentro de mim. Não havia tempo. Não houve. Melhor assim? Revolução. Simplesmente nem reflectir, prosseguir, respirar, ceder forças, as que existiam e não existiam. Turn it up turn it up turn it up turn it up. Turn it up turn it up turn it up turn it up. Turn me on. Sempre, sempre em mente com a frase, cantarolando, enviesando, ‘ganhei o que eu queria’. Imaginando ser um polvo espaçoso, um lunático ser dos mares que guardava em si a voz da necessidade, encaixada em si num molusco diário. Guardada para um dia, ela, a voz, a vida, soltar.</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiDnFQG7Eqe3fJ24y-B1cQL5ZmpB_CK_Xd1sInIwlUJ9h7qaNsiWS9sFjwkYcOs1wia-CINpjCICM19r_mqs4wKE7nUIJj7-3sddTbipAS-ib_enUOf4Vv-vAwMXlITsDcSiTQ/s1600-h/DSCF0200.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiDnFQG7Eqe3fJ24y-B1cQL5ZmpB_CK_Xd1sInIwlUJ9h7qaNsiWS9sFjwkYcOs1wia-CINpjCICM19r_mqs4wKE7nUIJj7-3sddTbipAS-ib_enUOf4Vv-vAwMXlITsDcSiTQ/s400/DSCF0200.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5424067519547015954" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(51, 153, 153);"><span style="color: rgb(204, 153, 51);">E o tempo passou para fora e para dentro de mim. E eu escrevi, pensei, recalquei, engoli, sufoquei, dentro de mim, mesmo no interior desse vulcão em ebulição, apresentei, preparei, madruguei, continuamente. Lutei, revolvi, arrumei, desfiz. Iludi, desiludi. E viajei, arrastando atrás de mim um corpo imóvel, um corpo que apenas concebia o presente. E lá em Gent sim, hello Gent, como quase o ouço interceptar, clamei, continuei, dia após dia, noite após noite, sem pensar, sem parar. Parar, parar, parar. Não. E aprendi. Na maior das fossas existenciais, aprendi que na avidez do nosso encontro pode residir a mais obscura forma de o adiarmos. Adiarmo-nos a nós mesmos. Para quê estarmos? Para quê sermos? Lidar. Aprender a ultrapassar fronteiras, aprender a ser no vínculo e na obrigatoriedade do outro ser. Do exterior. Lidar, gerir, qual exterior, vomitar, eclodir, lançar as nossas mais primárias vísceras em círculo concêntrico. Fugir, saltar fora, como eles dizem. Costumizar o impossível. E encontrei a resposta, o pânico, vendo o meu corpo crescer, aumentar, vendo a minha saciedade desmoronar no patamar ao lado, o mais distante, encarando apenas que essa revolução, essa mesmo que tanto exigi, mostrava-me agora a visão da minha tão desejada evasão. E quando a reconheci e quando a encetei pela primeira e derradeira vez, foi-me ilustrado que ela não existe gratuitamente, que ela não se dispõe involuntariamente. Provei-lhe o sabor mas antes de tudo visionei o caminho para a alcançar vorazmente. </span></span></span><br /></div></div><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0); font-weight: bold;font-family:verdana;" >fuck the pain away .</span><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(0, 51, 51);font-family:verdana;" >Très bien mais now go. Corre, não desiste. E eu continuei, sem tempo, a perder, a ganhar. Madrugadas. Dores. Muitas dores, muitas dúvidas. E Lisboa oh minha Lisboa....senti em ti aquilo que quiseste que eu sentisse. E oh felicidade das felicidades, fui feliz. E oh, sarcasmos dos sarcasmos, a identidade estava lá intacta. Mas num novo corpo, numa nova mente. Numa nova forma de exteriorizar, num novo interior, num novo enquadrar, num castelo arquitectado e crescendo dentro de mim. Onde as ligações se intercruzavam e abriam alas para o eterno e ansiado mundo. O meu. E sem parar, sem questionar, sem quase respirar, ofegantemente, 2009, passou por mim, nem se despediu porque é como se tivesse parado dentro de mim, enraizado nos meus holes, é como se simplesmente formasse parte do meu sangue. É como se parte de mim fosse 2009. E 2009 fosse eu.</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAbKAbpj5NwTAM8jVBJkL0fJo02MValsQKQRYJwDWdR-vraFjdYgxfUOKC87j4UOKa0F9b1sHRRIZuuB6QkK3AY-sg2m_Kn-M0qofV3w0SW4ZMkd-g6w58IslYvuF2wKMYG7Wx/s1600-h/DSC_0121.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 266px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAbKAbpj5NwTAM8jVBJkL0fJo02MValsQKQRYJwDWdR-vraFjdYgxfUOKC87j4UOKa0F9b1sHRRIZuuB6QkK3AY-sg2m_Kn-M0qofV3w0SW4ZMkd-g6w58IslYvuF2wKMYG7Wx/s400/DSC_0121.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5424068867024589330" border="0" /></a><br /></div><br /><span style="color: rgb(51, 102, 102);font-family:verdana;" >e como a música é tão importante para mim quanto essa tal de vida e/ou evasão, 2009 foi um ano muito recheado. Pretendo compilar e colocar disponível um certo volume, mas como ainda não tive oportunidade de tal, adianto o nome das mesmas. Estas músicas iniciam-se apenas na época Gent. São uma mistura de músicas mais pessoais com músicas que simplesmente marcaram o momento. Deles e de mim. Ou só deles. Ou só de mim. Mais à frente, refiro alguns dos albuns que considero do ano e que rechearam os meus momentos.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >1. Kid Cudi - Day and night</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >2. Lylli Allen – The Fear</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >3. Stars - Life Effect</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >4. Depeche mode - Wrong</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >5. Bat for Lashes - Trophy</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >6. Lali Puna- Together in electric dreams</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >7. Phoenix- If i ever feel better</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >8. Garbage - You look so fine</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >9. Justice – Genesis</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >10. MIA - Paper Plans</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >11. Hercules & Love Affair- Blind</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >12. Royksopp - Sombre Detune</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >13. The Strokes - Last Nite</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >14. Yeah Yeah Yeahs- Hysteric</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >15. The Whitest Boy Alive – Courage</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >16. The Notwist- One step inside doesn’t mean you understand</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >17. Patrick Wolf – Bloodbeat</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >18. The Organ – Let the bells ring</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >19. The Notwist – This room</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >20. Phoenix – Lisztomania</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >21. Grizzly Bear – Two weeks</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >22. The Notwist - Consequence</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >23. Telepathe- Can’t stand it</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >24. Patrick Wolf – Vulture </span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >25. Animal Collective – My girls</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >26. Animal Collective – Daily routine</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >27. Animal Collective - Bluish</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >28. Hercules & love affair – Iris</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >29. Patrick Wolf – Hard times</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >30. Junior Boys – Sneak a picture</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >31. Au Revoir Simone- Last One</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >32. Placebo - Happy you’re gone</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >33. Passion Pit – Smile upon me</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >34. Thievery Corporation - Só com você</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >35. Placebo - Astray Heart</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >36. Empire of the Sun - We are the people</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >37. Lilly Allen - Fuck You</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >38. M83 - Couleurs</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >39. Kings of Convenience - Mrs. Cold</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >40. Depeche Mode - Fragile Tension</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >41. Peaches - Fuck the pain away</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >42. David Lynch - Star Eyes (i can catch you)</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >43. Royksopp - What Else is There</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >44. Bebel Gilberto feat Telefon Te Aviv - All Around</span><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >45. Michael Jackson - Billy Jean</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-family:verdana;" >e aqui acabou Gent. </span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-family:verdana;" >Depois temos albuns do ano sim. sem qualquer ordem específica:</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Au Revoir Simone - Still Night Still Light</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Animal Collective - Merriweather Post Pavilion</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Kings of Convenience - Declaration of Dependence</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Depeche Mode - Sounds of Universe</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Placebo - Battle for the Sun</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >The xx - the xx</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Junior Boys - Begone Dull Care</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Cold Cave - Love Comes Close</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Patrick Wolf - Bachelor</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Soap & Skin - Lovetune for vacuum</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Telepathe - Dance Mother</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Yeah Yeah Yeahs - It's Blitz</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >The Whitest Boy Alive - Rules</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Phoenix - Wolfgang Amadeus Phoenix</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Passion Pit - Chunk of Change</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(51, 102, 255);font-family:verdana;" >e sem mesmo qualquer ordem. Patrick Wolf foi provavelmente o mais 'meu' e Depeche Mode o mais corrido no mp3. A minha música do ano foi a Hard Times de Patrick. Por isso sem qualquer tipo de ordem.</span>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-65750544810340308922009-12-20T18:50:00.010+00:002009-12-21T19:41:27.193+00:00a dúvida .<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >Era como um balão almost prestes a rebentar, sempre no limite das suas viscerais tensões superficiais, era como se a vida estagnasse, pressurizasse, decaísse. Era como se um reino de encantar se equilibrasse e construísse sobre pilares sarcásticos e débeis acompanhados por uma voz humana. Era como se simplesmente carne e espiríto fossem automaticamente separados, indo de encontro a uma tômbola pesada mas volátil. Como se a sua armadura não fosse de vidro mas de um metal fundível a -20ºC. Era como se esses mesmos castelos, idiotas nas sua mais vulgar e primária concepção, fossem tão seguros como desenraizados.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0); font-style: italic;font-family:verdana;" >[vox humana]</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 153, 102);font-family:verdana;" >Era como se a alma, veículo de consumo humano em intempérie sadiana, fosse amolgada e consumida por uma ténue fronteira temida. Era como se apenas o medo, essa palavra maldita, ofuscasse esse ponto de encontro onde a neura se reconciliava com a confiança. Se complementava, sossegava, reconfortava. Sem sequer ponderar na hipótese de engodo, falácia, mentira, ilusão. Sem iludir a própria desilusão arquitectada por um corpo saudável mas desgastado.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >I haunted a basketmaker's shop</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >Spending days ripping pictures from magazines<br />taping them to the walls of <span style="font-weight: bold;">my prison</span></span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >I remember walking by the sand, each knob represented a different frequency range</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >and I remember holding the hand of the skeleton prince and he swept me into his arms</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >and he. he had tremolo deep in the back of his black eye sockets</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >and he said</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102); font-weight: bold;font-family:verdana;" >"Do you want to come away with me into the pitch black pool?"</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >And I said: <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">"I don't know, I don't know, I don't know..."</span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_dx3VfuOb81aScm_xX4oR_5CjOJcOODmJgMXqvLvGqAEVX_XfZ94k6cobmd2RzCu8dYwlMr5v0cc9J8zuXapM1FPZdmt8CvudiQq-8nOuxdBcMdMwkMw4wGDXR_jCW0Bfopvm/s1600-h/vox+humana.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 280px; height: 280px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_dx3VfuOb81aScm_xX4oR_5CjOJcOODmJgMXqvLvGqAEVX_XfZ94k6cobmd2RzCu8dYwlMr5v0cc9J8zuXapM1FPZdmt8CvudiQq-8nOuxdBcMdMwkMw4wGDXR_jCW0Bfopvm/s400/vox+humana.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5417393917344903090" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >Photocopied.</span><br /></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >The wind ripped through the trees and all the stained-glass windows rattled</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >I haunted a basketmaker's shop in 1927</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >And on the beach in the summer there were thunderstorms constantly</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >and they were unpredictable.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >nobody knew when they would come and nobody knew <span style="font-style: italic;">how long they'd last</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >Sometimes they'd only last <span style="font-weight: bold;">five minutes</span>. and sometimes.<span style="font-weight: bold;"> weeks</span></span><span style="color: rgb(255, 102, 102);">.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >I haunted a basketmaker's shop because I had nowhere to go</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-family:verdana;" >(<span style="font-style: italic;">one long weekend</span>)</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Stained-glass windows turning off and on and the tremolo in the back dark corners</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >cobwebs stripped, mildewed</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >I remember acoustic guitars and bells, I remember the cathedral</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >I remember cassettes, cathedral</span><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >I remember cassette cathedral</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >I remember cassette cathedral.</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >E naquele repouso inóspito, árido, desprovido de um quente recolher, de um macio acordar, de um pleno adormecer, fundiu-se o corpo com a necessidade de prosseguir, de apenas viver, dia após dia, num verdadeiro conhecimento, de uma pressão inigualável mas ultrapassável. E dado esse passo, essa redoma circunstancial, essa bolha no limiar da explosão rebenta assim, arrastando atrás de si, pedaços de uma vivência desaforada, de uma experiência desafortunada, de uma errada entrega corporal, de um negativo impresso em carne viva. Onde o sangue escorria, o sangue não estancava. De um vermelho vivo atroz, de uma força e fluidez apreciáveis, mais do que aceitáveis, correntes mas estrondosas. Onde aquele rio de sangue inundava o meu dedo e me catapultava para o novo mas antes de tudo, o próximo patamar. Aquele. Onde toda aquela voz suplantava o ócio, o que é e que tem de ser. Ópio da mente humana, vender a sua identidade a si própria a troco de uma consciência sustentada, que não mais pode ser alcançada senão através de um suicídio existencial.</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;" >E nesse mesmo corpo repousou a mente, agastada e dilacerada, retorcendo os membros e absorvendo os resquícios da bolha eclodida, pairando sob o ar, pairando sob si, adornando a apatia e o vácuo, instantaneamente surgidos como mero resultado dessa libertação. Recolocando-os e orientado-os para entre eles de novo recomeçar o hábito. </span></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(255, 153, 102);font-family:verdana;" >Onde o metal cristalizava em vidro novamente. Inexoravelmente.</span><br /></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-64426200215539698022009-12-01T22:59:00.010+00:002009-12-01T23:40:00.687+00:00Chapter VI<div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><div style="text-align: center;font-family:verdana;"><span style="color: rgb(51, 102, 102);">. silence. all around .</span><br /></div><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-family:verdana;" >Levantei-me, ele elevou o olhar, fitou-me fixamente, enroscou-se na minha mão. Eu ajoelhei-me perante ele, deixei-o enrolar-se na minha despedida, observei-o. Ele observou-me. Mutuamente envolvemo-nos no olhar, suspendemos o tempo, equilibrámo-nos na confiança. Pertencíamos um ao outro. Parei, estagnei, perdi. Lágrimas de felicidade, lágrimas de dor. De uma dor que teimosamente mantenho em aberto, em suspenso, à espera de um dia maldito que me invadirá a alma, dilacerando-me as visceras e destruindo-me a existência. Ele retrocedeu, estranhou o meu desespero traduzido em lágrimas que inundavam o seu corpo, deixando-me repousar sobre o seu peito. Parti, deixei-o. Para um precoce regressar. Virou-me as costas. Parti.</span><br /><a style="color: rgb(51, 51, 255); font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9xMXNiduPXJFdzArXPG4h8AWvyzn1jxtOvr59XuuvSGZ5RwuPJG2aqJ7i0fCPAyrbvqwJa-GJSpg2Mt-eKur1vyMQwacORTsz2-pd85bdbItLox8RJMwNhFuxBGsRuZnQgEUL/s1600/P8020062.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9xMXNiduPXJFdzArXPG4h8AWvyzn1jxtOvr59XuuvSGZ5RwuPJG2aqJ7i0fCPAyrbvqwJa-GJSpg2Mt-eKur1vyMQwacORTsz2-pd85bdbItLox8RJMwNhFuxBGsRuZnQgEUL/s400/P8020062.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410407316890521890" border="0" /></a><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-family:verdana;" ><span style="color: rgb(0, 51, 51);">Um virar de esquina mais aliviante de sempre. Um descanso perpétuo, uma ansiedade sossegada. Como isto pode ser? Sendo. Quando a luz ao fundo do túnel representa paz, representa vontade, desejo, hamonia. Desci. Carreguei, suportei. Com uma força indubitavelmente aumentada num novo corpo que agora me pertencia. Entrei. E nessa viagem revisitei, ansiando cada segundo desse mês, todavia descansando os meus membros acelerados. Reencontrei. De uma forma inimaginável, houve alegria em reencontrar, em bradar, clamando um regresso temporário. Prossegui.</span><br /><br /></span><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >Gent . Parte VI .</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 102, 255);font-family:verdana;" >E agora que o caminho parecia tão simples, agora nesse derradeiro alcançar, fugia-me por entre os dedos a oportunidade de ser apenas. De absorver. Como sempre quis. De tentar, de me deixar conduzir pelas ruas da harmonia. De estabilizar. Apesar de um dia a dia estúpido já coberto pelo bolor que me circundava. Apesar de pequenos desvios, contudo facilmente ultrapassáveis. Ali, onde tudo convergia secretamente, onde o sentimento de pertença, de empatia, de amizade falavam mais alto, onde o nível e o reconhecimento ganhavam lugar, onde simplesmente essa simplicidade residiam, ali, era o meu lugar. Aquele que outrora reneguei, aquele que fui impelida a considerar como frágil e efemero aquele que podia ter sido meu desde o início. Aquele que me furtaram, aquele que ignorei. Será que ele permanecia escondido atrás de uma porta semi-cerrada ? Ou totalmente cerrada ? Será que mesmo com esta nova força eu não poderia arrombá-la, reduzindo a pó todo o resquício inglório ? Talvez. Penso que nunca saberei essa resposta. Ou talvez sim. Sei porém, que até ali, tudo fora errado, wrong, too wrong, e que aquele mundo para mim arquitectado, encerrou em si cada desnível de uma paz mais que merecida. De uma vida. De uma experiência.</span><br /><span style="color: rgb(51, 102, 255);font-family:verdana;" >E que esta melodia ouvida inicialmente acabava por se repetir intrinsecamente, agregando-se a uma moral que sempre intitulou esta história.</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Wrong . wrong . wrong .</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >I was born with the wrong sign. In the wrong house. With the wrong ascendancy.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >I took the wrong road that led to the wrong tendencies.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >I was in the wrong place at the wrong time for the wrong reason and the wrong rhyme.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >On the wrong day of the wrong week. I used the wrong method with the wrong technique.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Wrong .</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Wrong .</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >There's something wrong with me chemically. Something wrong with me inherently.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >The wrong mix in the wrong genes. I reached the wrong ends by the wrong means.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >It was the wrong plan. In the wrong hands.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >With the wrong theory for the wrong man.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >The wrong lies, on the wrong vibes.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >The wrong questions with the wrong replies.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Wrong .</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Wrong .</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >I was marching to the wrong drum with the wrong scum, pissing out the wrong energy.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >Using all the wrong lines and the wrong signs with the wrong intensity.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >I was on the wrong page of the wrong book with the wrong rendition of the wrong hook.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >Made the wrong move, every wrong night.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >With the wrong tune played till it sounded right yeah.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Wrong, wrong</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-style: italic;font-family:verdana;" >Too long</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Wrong</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-style: italic;font-family:verdana;" >Too long</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Wrong </span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-style: italic;font-family:verdana;" >Too long</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Wrong </span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-style: italic;font-family:verdana;" >Too long</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Wrong </span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-style: italic;font-family:verdana;" >Too long</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >I was born with the wrong sign in the wrong house with the wrong ascendancy</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >I took the wrong road that led to the wrong tendencies.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >I was in the wrong place at the wrong time for the wrong reason and the wrong rhyme</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >On the wrong day of the wrong week.</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >I used the wrong method with the wrong technique</span><br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >Wrong</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(204, 255, 255);font-family:verdana;" >E nesse ponto, nesse mesmo ponto, outra melodia avançava pé ante pé até mim, colmatava os espaços em branco, os vazios, os holes que se multiplicavam no meu espirito, consumia-me uma possibilidade de absorção, de simplesmente paz. Onde quem ri por último ri melhor. De um envolver diário, de um sorriso estrutural, de duas personalidades complementares que me abriam alas para esse mesmo paraíso existencial. De uma postura estável e de uma postura apaixonada. De vocês e de mim. De algo que uma vez mais na minha vida teve de ser interrompido. De nós. De um momento em que estico as pernas e transpiro equilíbrio por todos os meus poros, em que deito e comigo deita a minha vontade, em que abro o desejo ao tem<span style="color: rgb(204, 255, 255);">po, permitindo-me evadir serenamente, suavemente.</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:verdana;" >Em que paro, em que tão somente paro.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:verdana;" >E vivo.</span><br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(102, 204, 204);font-family:verdana;" >After all all i have in my mind is just silence all around</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 204, 204);font-family:verdana;" >A thousand times i´ve tried to find pieces of dreams, visions and sounds</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 204, 204);font-family:verdana;" >And I pray for better days</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 204, 204);font-family:verdana;" >Do you know how it is without anyone, do you know</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 204, 204);font-family:verdana;" >Anyone?</span><br /><br /><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizsDJCfVPxyyT5dDBj4tJ-HLI0-qPyothkg5MqvQiMyVpA5t08AATHQTl9sI8FW_CTwSIQBMLyURymX1_EegRhPmBt1NSjtJ2GGbwFQU0mC_m0sBFM85se-0kaLWisgJicoxdH/s1600/P8050093.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizsDJCfVPxyyT5dDBj4tJ-HLI0-qPyothkg5MqvQiMyVpA5t08AATHQTl9sI8FW_CTwSIQBMLyURymX1_EegRhPmBt1NSjtJ2GGbwFQU0mC_m0sBFM85se-0kaLWisgJicoxdH/s400/P8050093.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410406738383395970" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 153, 255);font-family:verdana;" >E num vácuo sugado para dentro de mim, num vulcão a eclodir dentro das minhas vísceras, no encontrar sub-humano de fora para dentro, dentro para fora, encerrei, aqui nesta Lisboa que me pertence, que me envolve. Aqui fecho à chave Gent atrás do tempo, Gent atrás de mim, atrás de uma injustiça, behind my back, in my back, um sonoro silêncio dentro de mim e por fora intrínsecamente fora de mim. Exterior-interior. Conexão ousada. Sub-divisão aleatória. After all, all i have in my heart are the pieces that i found. Shades of blue, swimming in the moon, counting the stars all around. I say a prayer for better days. E eles alcançaram-me. Depois de uma inefável guerra que não foi ganha. Adiante. Um hole que se esvaziou preenchendo-se. Aqui estou. </span><span style="color: rgb(255, 204, 255);font-family:verdana;" >Do you know how it is without anyone?</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 255);font-family:verdana;" >do you know anyone?</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 255);font-family:verdana;" >Don't let it go</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 255);font-family:verdana;" >Never forget that when i think of you</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 255);font-family:verdana;" >You're not alone.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >eu .</span><br /></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-59473059247061244902009-10-25T15:28:00.010+00:002009-10-25T20:04:31.031+00:00Chapter V<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-family:verdana;" >E a ansiedade queimava um corpo já agastado, semi-destruído pelos dias, pelos meses, pelas horas e milésimos de segundo. Repentinamente após aquela partida mais que desejada, a partir daquele dia no calendário mais que continuamente adiado e esperado, o espírito fundia-se com o corpo na plenitude de um oxigénio limpo, um azoto inerte, um efusivo suspirar. <span style="font-style: italic;">Anything you said to me was lost in ether overseas</span><span style="font-style: italic;"> and timing changes everything when i was right . </span>Alívio, pele ressequida por um suor oculto, ardida por um fogo invisível, afinal, <span style="font-style: italic;">fire walk with me</span> .</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 153, 153);font-family:verdana;" >Calma, harmonia, reorganização. Re-posição, ajuste, a uma nova realidade. À minha realidade, totalmente e fortuitamente roubada, violada. <span style="font-style: italic;">only you can make you happy oh . </span>Naquele instante ela<span style="font-style: italic;"> </span>lentamente caminhava para mim, debruçava-se sobre mim, sorria-me como que troçava da minha ignorância. Da minha falta de senso, da minha perda, má sorte, falta de sorte. Onde tudo foi wrong.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 102);font-family:verdana;" ><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Gent. Parte V .</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:verdana;" >Continuação de momentos, continuação de um emaranhado de raivas e incompreensões, de injustiças diárias com as quais tinha de lidar obrigatoriamente, necessariamente, impotentemente, imponentemente. Que me incendiaram a carne, a tolerância, que desafiaram os limites. Confronto. Tempo. Que me fugiu. Que operou entusiasticamente uma derivada parcial no meu peito, que me simultaneamente agrediu. Perda. De sentidos, de noções. De cores, de sabores. Confronto. Again. A necessidade de conciliar, a urgência em vingar, em vencer, em dar. O momento que aconteceu e não aconteceu. Ela. Sempre a mesma. Mudança? Nunca! Sempre a mesma. Eu a ter que saber lidar. Continuamente. Periodicamente, um cansaço incomensurável. Inviável, impossível. Não. Mais que possível. Muito mas muito desgaste. Felicidade. A saia branca e eu dormindo sobre a cama com o leve susurrar do vento, a percorrer o meu corpo. O pleno adormecer numa displicência sugada para dentro de um vulcão adormecido. Eu. Azul, rosa, branco. Branco, branco, branco. Necessidade, extase. Era para ser. Contornar. Teve de ser. Aceitar. Injustiça. Perfeição. <span style="font-style: italic;">The same freedom you feel is what's been blowing in my sail, since i arrived here . </span>Que estava mais perto que nunca, que me acenava entusiasticamente. Saber esperar, saber ser dentro desse contexto já saturado e impregnado de um sensaboroso acordar. Acordar para mais um círculo vicioso de contar os dias e as horas para, finalmente, partir. De deslizar sobre o espaço que foi suspenso. Por mim. <span style="font-style: italic;">it's all or nothing .</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Lisboa . Parte I .</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-family:verdana;" >E indiscutível parte. Insolúvel, estraçalhada e submersa. Nunca. A mesma. Eu que verti o passar dos minutos em pequenos tiques de corda. Entreguei-me. A ele, que me cedeu a glória. Esforço, concretização. Mesmo que mal tenha dado conta que esses mesmos minutos trespassaram a minha mente. Sucesso. Descanso. O merecido e eterno. Pertenças, too beautifull to fuck, ele. A casa, ela. Eles. Momentos, reencontros. Um correr para a plataforma brutal, cómico, auspicioso. Porque lá cheguei e fui recebida de braços abertos. Uma emoção inesquecível. Os segundos, as altitudes a atropelaram-se, o meu estomâgo a eclodir pela boca. Ansiedade a mais, quase estado pós-morten. Quase morte. Quase morri. <span style="font-style: italic;">Didn’t know you had it in you so be hurt at all . </span>Pela primeira vez, em quatro meses e meio essa ânsia de viver, de sentir, de me entregar, de pisar a minha terra assolapou-me, revolvendo-me os sentidos e apoderando-se da minha embriaguez mental, masturbando-me o auto-controle. Troçando da minha própria intensidade, essa que hibernou por quase cinco meses. <span style="font-style: italic;">You waited too long </span>. Enclausurando-se no restícios dos meus compartimentos internos, semi-cerrando um êmbolo hermeticamente fechado. <span style="font-style: italic;">You should’ve hook me </span>. Onde toda a minha fúria de viver e a minha consistência se expandiam, ganhavam espaço, tempo e local. <span style="font-style: italic;">You lost control and you lost your tongue</span> . Onde tudo foi possível. </span><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(255, 153, 255);font-family:verdana;" >You were fronting because you knew you’d find yourself vulnerable aroud me .</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;" >E foi aí que a Mrs. Cold cedeu e cedeu bem. Foi aí que esse muro de gelo se derreteu e se tornou vulnerável a uma realidade que sempre lhe pertenceu.</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 0, 51);font-family:verdana;" >Nothing you can say is gonna change the way i feel .</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcyoNKWKG6iXb7KdT5wNVI8vRBJ4zmaaA56OrZr9u4RfrCMFnyFPQNQ-pmG-cqCvdKh5IpnBPiTq7mZnZuMcJMInV1tyrdGb5lvysQl7iaBGXl3njdFb0TO25gm41FJwnO50I9/s1600-h/P8010006.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcyoNKWKG6iXb7KdT5wNVI8vRBJ4zmaaA56OrZr9u4RfrCMFnyFPQNQ-pmG-cqCvdKh5IpnBPiTq7mZnZuMcJMInV1tyrdGb5lvysQl7iaBGXl3njdFb0TO25gm41FJwnO50I9/s400/P8010006.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396564495611828802" border="0" /></a></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-74992174739874208382009-10-11T20:35:00.005+01:002009-10-11T23:24:15.496+01:00Chapter IV<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(204, 102, 0);">Am</span><span style="color: rgb(204, 102, 0);font-family:verdana;" >sterdam….amsterdam…..amsterdam….</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOByANQ8Q6lPfNAGQMdX9XCczDqujVyc3Y0pwCz7q10M2vPIPUXmmkRWbMx46M8XoJHTpobtQBh_EIKdBeAVYGraa7LQ_CqAbA8MXedj2cIE-XJQ3N4L8DcXBKsfkWF2fzDR1Z/s1600-h/CIMG3578.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOByANQ8Q6lPfNAGQMdX9XCczDqujVyc3Y0pwCz7q10M2vPIPUXmmkRWbMx46M8XoJHTpobtQBh_EIKdBeAVYGraa7LQ_CqAbA8MXedj2cIE-XJQ3N4L8DcXBKsfkWF2fzDR1Z/s400/CIMG3578.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391430787279792194" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-family:verdana;" >i'm getting lost in your curls . i'm drawing pictures on your skin .</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-family:verdana;" >so soft it twirls .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 153, 51);font-family:verdana;" >Uma cidade multicultural, mas também uma fonte inesperada de sensações, diferenças, atitudes, um novo mundo dentro do mesmo mundo, uma cidade dentro de um pais. Amsterdam tem uma magia especial não oculta pela sua conhecida liberalização em drogas e prostituição. Ali, a liberalização é de mente, de espiríto, de diferença aceite, de personalidades, de liberdade. Ali respira-se liberdade.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >I don’t mean to seem like i care about material things. Like a social status.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >I just want four walls and adobe slats </span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold;font-family:verdana;" >for my girls .</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:verdana;" >Várias cores entrecuzavam-se em ruas, avenidas, iluminavam bicicletas, pontes, rios, canais, lojinhas, flores. Havia um encanto peculiar em cada esquina e em cada moradia. Uma arquitectura que reflectia na perfeição todo o universo latente, uma originalidade que fervia à flor da pele, da pele de Amsterdam. Eram luzes, cheiros, sabores e toques. Toques em algoritmos não evidentes que nos levaram por um escuro, porém brilhante túnel posicionado ao longo da nossa curiosidade.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 51);font-family:verdana;" >when it’s just precisely tuned . that’s how it comes out so nice .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 0);font-family:verdana;" >E porque Amsterdam soa a Animal Collective....</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG3LoNBu2_Zz9MJYHEVI_IFOwXxKapoDvzJH-gJCT8aQ11h-zYuNpYBLC8ZtDfJTwEQk8JSJcRlVky07ZShJE4RCARvcexFV8CbLir0F21w5DA4t2in83k4gyiF4aguuLjoTbn/s1600-h/CIMG3570.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG3LoNBu2_Zz9MJYHEVI_IFOwXxKapoDvzJH-gJCT8aQ11h-zYuNpYBLC8ZtDfJTwEQk8JSJcRlVky07ZShJE4RCARvcexFV8CbLir0F21w5DA4t2in83k4gyiF4aguuLjoTbn/s400/CIMG3570.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391430152845586546" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-family:verdana;" >E sorrateiramente absorvi momentos, identifiquei uma mudança súbita que agora mexia comigo, me desafiava, colmatava os espaços deixados em branco, vazios, por ocupar, deixava-me à merce de uma reviravolta que clamava por uma osmose rápida. Sem tempo nem lugar para escolhas nem perguntas. E agora nada mais fazia confusão. <span style="font-style: italic;">This moment is yours and you can give it to someone else.</span> Agora tudo se misturava em palácios ílicitos, em fontes que jorravam uma água divina enebriada por uma red light efusiva, gritante, premente. Que apenas lá se localizava, deixando espaço a todas as questões existenciais mais evidentes que podiam existir. Onde tudo tinha lugar.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);font-family:verdana;" >Gent . Parte IV .</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 0); font-style: italic;font-family:verdana;" >Up uneven steps and talking's hard </span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 153, 51);font-family:verdana;" >Um rol de experiências por provar. Um redemoinho de sensações eternamente adiadas, já recalcadas, ignoradas como que impensáveis. De um momento para o outro, parando para reflectir no meio desse turbilhão, encontrei o meu corpo simultaneamente adulterado e submerso nesse tsunami de novidade. i've been wasting all my time. Parecia que tudo era para ser tudo apenas naquele singelo instante, como se tudo lhe fosse dado a absorver como quem engole um meteorito agastado pelo tempo mas como que fosse antes do mais concedido em uma overdose. Em catadupa. Porque o que ele atravessou antes de tudo foi uma avalanche de sensações inimitáveis, incomparáveis, indissiocriáticas. with the devil in the details .</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 51);font-family:verdana;" >if i ever feel better....</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 153, 51);font-family:verdana;" >Momentos, pessoas, minhas pessoas. Envolvida pelo ambiente de uma cidade por demais atraente, o desejo assolapou-me abrindo alas para um sentimento de compreensão e acompanhamento. Invadiu-me, preenchendo-me os sentidos, redescobrindo em mim os pontos de cruzamento entre a empatia e a amizade, recuperando em mim esse sentimento de pertença a alguém, a alguéns que antes de tudo me compreendem e me aceitam. you always smile upon me and i smile upon you...too. Na loucura, no desequilíbrio. and i've got no energy to fight. Na insanidade dos arrastantes, na perfeição de momentos. No ridicularizar de falsas profecias, de mal-entendidos na matéria que mais não fizeram que lançar ignorantemente faíscas de pretensão que teimavam em não queimar no inferno que os viu nascer. i can't stand to watch this . going down . De farpas que não me atravessaram, de circunstâncias que me surpreenderam, de vinganças que não me escaparam. he's a fuking pantomime . the devil in the details .</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >happy you're gone .</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >E ali , naquele dia, saí, no meu corpo imune dilacerei, vestígios de uma humilhação imperdoável, de um envolvimento dispensável, de uma novela de episódios insólitos, balanciei o meu corpo ao som delas, ouvi-as como que a ecoar no meu espírito, deitei-me ao longo daquele canal, respirando, tão somente. i'm the one to forget. the one you won't regret . Pela primeira vez expirando o ar puro, a harmonia que renascia das cinzas, que sempre ali residiu e que agora não me castrava o inspirar. Que agora me fazia viver. i know you think that you know me. cause it's been a long time. </span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-family:verdana;" >so let me go. cause you don't.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-family:verdana;" >and you'll never <span style="font-weight: bold;">know</span>.</span><br /></div><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 0);font-family:verdana;" >Da Ressureição.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBbZev_xIwfdj5gZjPZBMb2mGIbf00tdFQzM4qq4Payt42W-CoXfMD4bAzfl3mBz3QWIV-AtcXWHVDUOzuFnuXVlBImccm0gxDgKYWtsiJWjBtF-wW2-ugB-uJs2ghb4lCcEhC/s1600-h/278.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 224px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBbZev_xIwfdj5gZjPZBMb2mGIbf00tdFQzM4qq4Payt42W-CoXfMD4bAzfl3mBz3QWIV-AtcXWHVDUOzuFnuXVlBImccm0gxDgKYWtsiJWjBtF-wW2-ugB-uJs2ghb4lCcEhC/s400/278.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391428814848595298" border="0" /></a>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-69880272308803467622009-09-23T18:00:00.001+01:002009-09-25T20:45:06.345+01:00Chapter III [hard]<div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><div style="text-align: center; color: rgb(51, 102, 102); font-family: verdana;">Give me hard times . I’ll work harder . Harder .<br /></div><br /><span style="color: rgb(51, 51, 153);font-family:verdana;" >Em Patrick Wolf tudo foi hard. Bachelor foi o seu último album, que reflecte essencialmente um ultrapassar de algum desvio menos satisfatório na sua vida. Bachelor consegue ser consistente e autónomo, traduz a força, irreverência e desespero do músico, salientando o seu aspecto mais selvagem em busca de um horizonte perdido. Paz. Harmonia. Equilíbrio. Estabilidade. Realização.</span><br /></div><div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilH3eoN2TS0KQ93wMppG1ji9_CeRTN5m6KmN9ixemb0x3uh1-b-gJQiipmayiZ2EYGFcdQwYgLe6_xehk42R3Ph45kuWEnSH6V6g01jsiM7UX6Y9_iXB6jt5MkFZk-keoyN8xn/s1600-h/Patrick+Wolf1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 269px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilH3eoN2TS0KQ93wMppG1ji9_CeRTN5m6KmN9ixemb0x3uh1-b-gJQiipmayiZ2EYGFcdQwYgLe6_xehk42R3Ph45kuWEnSH6V6g01jsiM7UX6Y9_iXB6jt5MkFZk-keoyN8xn/s400/Patrick+Wolf1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5384713791708049346" border="0" /></a><span style="color: rgb(0, 0, 102);font-family:verdana;" >I'll work harder . harder .</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 102);font-family:verdana;" ><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">for resolution .</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 51, 51);font-family:verdana;" >Porque as vezes quando tudo é hard é possível vislumbrar a luz que nos guia ao fundo do túnel. Quando essa luz apenas depende de si, a satisfação em devorar barreiras é enorme. Quando essa luz se balanceia em vertiginosas teias de aranha, criadas e transformadas por um exterior sujo e dispensável, torna-se quase impossível encará-lo como um mero ´hard times´. Porque automaticamente deixam de ser hard times. E passam a ser <span style="font-weight: bold;">no times</span>.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 153);font-family:verdana;" >Gent. Parte III .</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 51, 0);font-family:verdana;" >´eram gritos irreflectidos no espaço. Um espaço que não me pertencia. Eram risos, vozes, entregas. Era ele, esse ser dos infernos, era eu a ser totalmente estúpida. Para comigo, para com o momento. Era uma sala saturada, um vácuo que me sugava para dentro, sem hesitar. Era um controle perdido em pequenos derrames de insanidade, era um extase de desespero. Divided nation . In sedation . Desespero pela falta que ele, ela, ele e ela me faziam, agonia por ver demais, ser demais, ansia por viver. Somente ser. Sem direito a treguas. A contratos assinados em falso. Daí a minha revolta. O meu contrasenso. Fui imprópria, nao para o exterior mas para com a grua que sustentava a minha loucura. Louca, fui louca. ´Porque ela é uma desequilibrada, porque ela crasha quando não é o centro das atenções´.</span><br /><br /><div face="verdana" style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 204, 0);font-family:verdana;" >Sombre Detune .</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqsvVua-s7pKlAfACpZ3mO6YCMT86-wuhOIDHPwKuUjbQTcOe8BmpYesWFiSu5lX8fAWHyFtzJ3BSxpPDW1qwinx9dEKFUmQ29e68IKOS3mFC_mwB5G1L6_O6thenCekC6K36g/s1600-h/blog3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqsvVua-s7pKlAfACpZ3mO6YCMT86-wuhOIDHPwKuUjbQTcOe8BmpYesWFiSu5lX8fAWHyFtzJ3BSxpPDW1qwinx9dEKFUmQ29e68IKOS3mFC_mwB5G1L6_O6thenCekC6K36g/s400/blog3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382214600194435602" border="0" /></a><span style="color: rgb(0, 51, 51);font-family:verdana;" >Qual atenção, qual conhecimento de causa, julgou-me como se a podridão que o habita lhe concedesse tamanha clarividência. We have grown up to ignore . Mediocrity applauded . Porque nele apenas reside o vazio, pulsações dirigidas por instintos animais, colapsos temperamentais, desinteresse. Porque com aquela postura ele só perdeu, o paraíso no inferno, ´o mundo que não foi cor-de-rosa´, a desordem em encontrar uma ordem na sua fome. E depois eram elas, meros seres não-habitados, vagueando pelo meio do seu falecimento, seres que à partida morreram à nascença. Seres que se arrastavam atrás de copos, atrás de alcool vertido, atrás de si mesmas, ignorando que nunca se poderiam encontrar numa planície tão estéril. Who keeps score?</span><span style="color: rgb(0, 51, 51);"> <span style="font-style: italic;">Ignorance is still adored</span> .</span><br /></div></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(204, 0, 0);font-family:verdana;" >Show me some revolution .</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSoTs5LjPLpaW6y0VTA821bVsCn4QCsqYOLIumQ0kMovcPV92vSaUhPr0YRX4XHSn6bVElK_U1S7IX0xB2f0dRc6e2ACXd553G7czSyRLe0dqIJJCDGt-tBQF6qz0_Hq8XLRj8/s1600-h/blog+6.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSoTs5LjPLpaW6y0VTA821bVsCn4QCsqYOLIumQ0kMovcPV92vSaUhPr0YRX4XHSn6bVElK_U1S7IX0xB2f0dRc6e2ACXd553G7czSyRLe0dqIJJCDGt-tBQF6qz0_Hq8XLRj8/s400/blog+6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5384713546158937314" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:verdana;" >E mais uma vez pequei. Não no interior do meu compartimento selado a carvão, riscado a azul. Fui eu, agi como eu. Acreditei em mim, venci por mim. Heteredoxo? Meu. Esvaí. Sabem o que significa dilacerar? Cortei. Como quem corta um tomate, esventrei a minha dor, distribui a minha insensatez. Aprendi. A ser, a mostrar, a discernir. Courage . A perder, a moldar. Dividi. O relativo do absoluto. Hesitei na escolha. Devorei o meu hard times. Engoli em seco. This battle will be won! Observei-a. Reflecti acerca do meu acto irreflectido, ponderei, senti pena. Mero arrependimento. Mera perdição. Recalquei. A sua ignorância, a sua linearidade. What are we going to do about this? Ultrapassei, criei. E saí, ilesa pela porta dos fundos, como se a minha identidade não tivesse sido atropelada por um veículo a 200 km/h. No matter what we say,</span><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:verdana;" > no matter what we think . Lutei. Revolvi. Distingui. Suportei. This battle will be won! E no fundo venci. Ela foi ganha. flow sweetly . hang heavy .</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-family:verdana;" >Harder . harder . harder . <span style="font-weight: bold;">now</span>!</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 0);font-family:verdana;" >Num dia a dia insuportável fui sempre superior. If they only see you with their fear . Fui sempre eu. Fui sempre o que sou. Num quotidiano sufocante afoguei a minha revolta, exorcisando ofegante essa solidão pontual, abafando um vulcão que teimava em eclodir através da minha boca, do meu peito, do meu estômago, sobretudo através dele, perante ele adormecendo, sacrificando. And they only hear you with their pride . Porque esse sacrificio eu fui obrigada a efectuar , essa demora fui eu que suportei. Mesmo quando a minha pele efervescia em eczemas, cortes, cores, mesmo quando o sangue corria abruptamente de mim sem razão, sem origem. because i feel blind .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:verdana;" >I will never read your stupid map . <span style="font-style: italic;">So don't call me incomplete</span> .</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 102);font-family:verdana;" >Mesmo quando o cinismo e a imundice rodeavam o mundo que me circundava, por entre cada riso, cada confidência, cada noite, consegui sempre superar, esperando a sua partida, a partida de um inferno que inesperadamente tomou conta da minha realidade.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255);font-family:verdana;" >it's a hard lesson . <span style="font-weight: bold;">oh let me learn!</span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1KzfBkc-7aCQHfra0Ws4njK4kY74uFhrR-CmwH0W52qLfovPTcOr_CcLk0d38gwVRxUbWkScI7hmPvsDG-WsN8xTfT76dAjpe_I50pNHvC86hX61AENPVYllfJmdrP-0_t8-8/s1600-h/b%C3%A7og4.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1KzfBkc-7aCQHfra0Ws4njK4kY74uFhrR-CmwH0W52qLfovPTcOr_CcLk0d38gwVRxUbWkScI7hmPvsDG-WsN8xTfT76dAjpe_I50pNHvC86hX61AENPVYllfJmdrP-0_t8-8/s400/b%C3%A7og4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382214037978949330" border="0" /></a></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-67365788206427344362009-09-08T17:24:00.005+01:002009-09-08T17:47:09.221+01:00Chapter II<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(204, 102, 0);font-family:verdana;" >Inesperadamente entre risos, personalidades, injustiças, noites, aromas, diferenças e cedências, assomou no horizonte temporal uma descontinuidade. No meu adormecido subconsciente formou-se uma indefinida vontade de ser. De conhecer. De possuir. Ganhou forma e relevo na inconstância do meu desejo. Do meu querer. Do meu consciente.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:verdana;" >' . Era como se fosse a personificação do diabo, do ser do mal, porque incutido foi, intrínseco se estabelece, maligno se assimila. Assim ficou a interiorização, a imagem, a verdade. Porque a verdade pode ser verdade a qualquer momento mesmo que se baseie na mentira e nela cresça, crie raízes, se distancie ou se alimente. Dessa forma, ele foi absorvido, pela sua mente, pelo seu eu, por algo que apenas era sem qualquer tipo de interrogação metafísica. Estavam no seu local habitual, onde umas varandas brancas se entrecruzavam com blocos beges, onde escadas faziam ligação a andares todos eles claros, amplos, limpos, aparentemente limpos, muito ofuscantes na sua pureza, virgens. Ela estava ali, e naquele consciente, naquele segundo que passava, ele aproximava-se dela, e ela desligava mais do que ela própria já desligara do mundo, deixando-se conduzir por aquela imagem masculina e somente desejando que ele a consumisse. Porque era a raiz do mal, era a língua do ser das trevas que ela ansiava ardentemente que a percorresse sofregamente, intensamente, lascivamente. Porque a luxúria da sua intempérie batailliana clamava desesperadamente por aquela entrega, entrega essa que nunca sucedeu contudo agora se estabelecia, se vivia, mais do que se imaginava, se perdia, se integrava, se dilacerava em sangue, suor e dor.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:verdana;" ><span style="color: rgb(153, 51, 0);">Ele acompanhava-a linearmente no seu deleite temporário e nesse recôndito espaço incluso, libertava as hormonas que o destruíam, que deslizavam sobre as suas veias, que escorregavam em espiral por todos os seus interstícios corporais.</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >I’m not like all the other girls.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >I can´t take it like the other girls.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >I won’t share it like the other girls.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >That you used to know.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 153, 51);font-family:verdana;" >E ali ela esvaía-se no seu eu sem pudor nem arrependimento, e ele apenas vertia, expulsava o veneno que o mantinha de pé, e novamente se erguia calmamente sobre si mesmo. O mal tinha-a possuído e ela apenas queria ceder à tentação porque nela podia sobreviver e aprender na emoção, ganhar na razão, perder na tentação .</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-family:verdana;" >Quando percorreu o seu compartimento, procurando peças soltas, e tentando aligeirar o espaço e o tempo que lhe restava, conseguia interiorizar limpidamente o quão circunstancial tinha sido a sua vivência nocturna. Porém quando o seu olhar se cruzou com o dele, ali, ela sabia que havia mais.'</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Gent. Parte II.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 0);font-family:verdana;" ><span style="color: rgb(153, 0, 0);"><span style="color: rgb(204, 153, 51);">E nessa melodia metafórica, irreal, impossível, nessa mentira quotidiana formava-se um crescente sentimento de equílibrio, de felicidade, de adulteração dessa mesma noção de harmonia. Acreditava-se no amanha apenas porque se vivia. Tolerava-se o exterior, circundavam-se as colinas respeitosamente estagnantes porque sim. Porque aquela paz, aquele viver, eram preenchidos, porque a falta de tempo aí se reencontrava com a ansiedade em catadupa com a curiosidade. Porque o tal mal, essa origem, essa forma humana, adoptava cada vez mais um espaço militarmente estável e apaixonante. Porque era o que se sentia ser do que propriamente o que se sentia por esse inferno. Porque o inferno transmutava-se em paraíso, falso, inconsciente, contudo palpável para a realidade. Porque aquele momento era o momento.</span></span></span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" ><span style="color: rgb(204, 102, 0);">´e por entre pontes, abdicações, criações e ficções, mantinha-se o desconhecido, mantinham-se as indiscrições, as partilhas, as vivências. Continuava-se a respirar a mesma proporção de azoto e oxigénio que saturava o nosso psíquico e que preenchia, esvaziando, a nossa necessidade intelectual, temporal, local. Num espaço que cada vez mais fugia de mim.´</span></span><a style="color: rgb(153, 0, 0);" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy25zIkNEbOyvgTrT64EHJjaLr7p0Ij0KOI4VG-o8c_nnk3wI9gj0HP69R1g-OZVyjxYVOO1vRKVUoZwVcvapF5Pozl5gqCUUZxzW1YpLYhGWyeFWK6SBkNp2fP5MYwIpG2DDA/s1600-h/DSC00389.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy25zIkNEbOyvgTrT64EHJjaLr7p0Ij0KOI4VG-o8c_nnk3wI9gj0HP69R1g-OZVyjxYVOO1vRKVUoZwVcvapF5Pozl5gqCUUZxzW1YpLYhGWyeFWK6SBkNp2fP5MYwIpG2DDA/s400/DSC00389.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5379136303518528674" border="0" /></a><br /></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-11881188424670469812009-08-23T17:01:00.005+01:002009-08-24T22:07:40.470+01:00Chapter I<div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="color: rgb(51, 153, 153);">and thats what makes my life so fucking fantastic .</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 102, 102);">Um cheiro. Imenso. Um aroma que se perpetua pelas ruas, vielas, pelos soalhos quentes, húmidos, pelas moradias encarriladas segundo uma ordem harmoniosa, pelo constante, pelo plano. Planar visao. Por mim que entrei naquele carro sem saber para onde ia, partindo totalmente ao desconhecido. Receando uma desilusao premente mas nao ignorando aquele aroma que agora penetrava no meu espirito, entranhava-se na minha roupa, me possuía. Era um cheiro que a ele pertencia. A ela. Era o rosto da minha nova realidade.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 102, 255);">Wrong. Wrong. Wrong.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 102, 102);">Cheguei, a minha intemperie repousou sobre o arbusto da minha malograda sorte e caimos, juntos, na encruzilhada que agora se fechava a nossa frente. Cai. Mas revolvi. Revolvi sempre. Nao me calei. Nao quis consentir um fado daquele tamanho. Nao era justo. E durante dias lutei. Debrucei. Era a minha identidade que agora ganhava forma, uma nova circuncisao, uma nova aparencia. E nesse redemoinho visceral acabei por sucumbir, deixar-me levar, escorregar pela espiral que agora se apresentava diante de mim. Mais uma vez perdi o tempo, o meu tempo, fugiu sem eu dar conta, nao tive simplesmente tempo para reflectir. Fui sugada, completamente envolvida na minha nova realidade. Em pequenos momentos, pequenas instancias, pequenas diferencas de personalidade. Onde tudo parecia errado, porem onde eu propria cedia uma oportunidade a minha insanidade. E nesta nova etapa mergulhei. Profundamente.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153); font-weight: bold;">Gent. Parte I. </span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 153, 153);">Uma janela aberta, uma claridade exacerbada, uma calma continua, um espaço por conquistar. Onde lentamente e selectivamente repousei os meus pilares, onde concedi espaço. Novas noites, outras noites. Jantares, turcos, tailandeses, bares belgas. Outros sorrisos, outras atitudes. Legitimas? Sim. Mas nem sempre toleraveis, correctas. Duas semanas demasiadamente intensas. Ajustes. Como o meu corpo a um novo quotidiano. A um esforço diario que me consumia as forças. Onde cresci e metamorfosiei. Onde moldei.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 51, 51);">Moldar?</span><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 102, 204);">too wrong .</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 102, 255);">Questões. A musica diaria enquanto ela conduzia airosamente, uma mente efervescente, uma postura atraente, agradavel, decidida, aberta. Postura essa que se complementava com a sua companheira de casa, de trabalho, de viagens, de partilhas, essencialmente de empatia, uma postura airosa complementar a uma postura calma, ponderada, racional.</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(51, 102, 102);font-family:verdana;" >Onde tudo quebrava e parecia assustadoramente real.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Porque nao havia uma fuga, havia uma continuaçao, com outras realidades, uma fusao com um novo mundo. Que em tudo parecia me alcançar, dando-me calma, como me dando agitaçao, orientando-me, como me revolvendo. Fazendo-me esquecer toda a injustiça, toda a ardua investida para vencer diariamente todas as batalhas, fazendo-me aceitar a minha sina, o contratempo, o obstaculo, fazendo-me simplesmente habituar a algo que seria impensavel se ele nao existisse.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >E permitindo-me evadir, invadir outros territorios em mim, que jamais pensei que pudessem ser albaroados.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMVBE-sGm06eg6vyNZbp_pDZWWXhVm47GyiZnUmL6SPuwjuO4QONZNmgUvSMj7qKiYbFWsQ4Sg7isjEiRZ_Soh3D55z_fqXujOuKfq3q3ktrPj48wSHv7cNwzLpDQM5fDg3Eac/s1600-h/P3060031.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMVBE-sGm06eg6vyNZbp_pDZWWXhVm47GyiZnUmL6SPuwjuO4QONZNmgUvSMj7qKiYbFWsQ4Sg7isjEiRZ_Soh3D55z_fqXujOuKfq3q3ktrPj48wSHv7cNwzLpDQM5fDg3Eac/s400/P3060031.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5373207087176850018" border="0" /></a></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-8641108001780409562009-04-04T17:54:00.006+01:002009-04-07T00:21:49.171+01:00life.effect<span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;" >. completely out of control . i deserve that . sorry for the inconvenience .</span><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:verdana;" >Fevereiro. Não foi? Um mês. Passaram mais. Lamento. Enxorrada. Quase que não a sinto. Foi. É. Continua.</span><br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:verdana;" >Vida. Naquele preciso momento senti-a. Patamar. Atinji-o. Sentei-me. Senti. Sentir ou persuadir? Consciência ou obrigação? Sabes o que não me sustenta? Eu mesma. Mas ali fui eu. Ali mesmo. Na perda, da derrota, nas mil batalhas volvidas, na dor, no cansaço, na guerra.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:verdana;" >Duas batalhas perdidas, uma guerra ganha.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(153, 51, 153);">E ali tudo descaiu em cima de mim. Ali tudo era meu. Ali eu era eu. Convergiu. Ponto gravítico. Ascenção. Cor, odor, sabor. Sabes? Não. Foi demais. Porque naquele instante eu somente segui a linha. Sendo eu, sofrendo por mim e comigo acordando, comigo sonhando, arquitectando, formando, construindo. Se senti o peso? Foi demasiada força, determinação, discernimento. Naquele redemoinho de sensações fui eu sempre. Encontrei-me e a mim me prendi. Com uma corda débil. Prossegui, lutei, con</span><span style="color: rgb(204, 102, 204);"><span style="color: rgb(153, 51, 153);">segui. E agora aqui estou</span> <span style="color: rgb(153, 51, 153);">eu.</span></span></span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);font-family:verdana;" >I never felt the pain but one day it came a little. Realize my fate.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(255, 153, 255);">Shut it down. Increase the pressure .</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204);font-family:verdana;" >Estranho. Cartas, premoniçoes, futuros. Ditados. Criados. No fundo não houve tempo, suspiro, acção. Não houve minuto. Houve paz? Houve guerra. Houve algo que eu sempre precisei, clamei e me foi concedido. Felicidade? Extase? Não. Foi sobretudo estranho. Sobrenatural. Porque não houve tempo e assim simplesmente só pude lançar os meus braços no ar e carregar, segurar, suportar todo esse peso, como se apenas me fosse lançado. Segurei.</span><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(204, 102, 204);">E continuei a levar com mais e mais toneladas. De confusão, ambiguidade, contra-senso, de surrealismo. Porque nele morei e quero continuar a residir. Foi estranho sim. Foi algo mais que incompreensivel. Se calhar mereci, se calhar teve mesmo de ser assim. Se calhar é esta a prova que eu preciso de ultrapassar para ser eu. De</span> <span style="color: rgb(204, 102, 204);">vez.</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-family:verdana;" >Cheguei. Aqui cheguei. Aqui fiquei. Aqui estou. Não houve tempo nem espaço e eu nunca soube viver sem ele. Sem eles. E aqui nem questionei. Vivi. Respirei. Mergulhei. Essa a palavra certa. Mergulhei. Profundamente. E agora aqui estou eu. E é quase inacreditável. Porém não chega a sê-lo pois no limiar do significado da palavra ‘quase’ vive a ilusão de um sentimento de pertença suspenso. Já não é preciso.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-family:verdana;" >Todavia se for a reflectir, sim. So strange. Pode-se dizer uma avalanche que em tudo se assemelhava a um sonho. Pesadelo. Nightmare. What love does. Proferi-o várias vezes. What love does. Caminhei, sentei, mudei, dilacerei, esgotei, aniquilei, recalquei, suspirei, reclamei, perdi, ganhei. E de um momento para o outro continuei a precisar de saltar barreiras, de saltar cada vez mais alto. E fui consumida por um mar de fel, oceano de mel, pintas-me por cima, pintas-me por cima. Como foi possível pensá-lo, reflecti-lo, não, vivê-lo. Sabes? Era apenas. Era o momento. Da minha vontade? Talvez o erro seja sempre o mesmo, seja sempre meu, talvez haja uma culpa e seja minha. Talvez sempre a atracção pelo errado e a prepotência que tudo tem que ser como eu quero. Que tudo tem que ser quando eu quero. Mesmo que seja evidente a dissonância entre exterior e interior. Eu. Mas porque não pode ser perfeito ao meu jeito? Porque o tempo não pode dar o seu tempo? Poder ser apenas ele? Afinal não pode. Não comigo. Porque qualquer momento tem de correr mal, porque qualquer vertigem tem de ser colocada de parte. Porque qualquer pender leve da cabeça para trás é interpretado da forma errada. Porque qualquer característica comportamental é considerada dispensável, é deitada fora, num lixo. Será que eu sou esse lixo? Será que é esse o meu permanente futuro? Estou cansada de origens distorcidas, de consequências vincadas, de poemas destruídos, de um momento que não se mantém porque na realidade nunca existiu. Talvez o problema não seja meu. Porém queria acreditar que é. Queria. Eu juro a mim mesma que queria. Qual o problema dentro da minha visceral orgânica que não me deixa simplesmente equilibrar na corda que sustenta a minha existência? What’s a girl to do? Onde está esta resposta? Estará na abertura que aquela ponta de cigarro operou naquele vestido de linho branco? Bege? Estará por detrás dessa porta? Será através dela que se distenderá o meu mundo, onde basicamente grito, enfureço, balanceio, danço, agito os musculos, as vértebras, as veias, onde salto tentando atingir a qualquer custo esse climax que só eu o atinjo, sozinha, completamente sozinha, out of control, onde canto, grito, sonho, agarro-me às colunas, rebolo, chão acima, colxão abaixo, distendo a consciência, vertendo ódio nas paredes, derramando sangue sobre as minhas pernas. Acalmando-me em seguida, debruçando-me sobre mim própria. Sentando, rodando parada. Observando. Os estilhaços que me compõe e me cortam, friamente, sem dó nem piedade, num planeta estéril, condenado, ausente, voraz.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Now it’s dark .</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:verdana;" >Porque nem a minha libertinagem insana me concedeu paz, paz nesse amplo campo de satisfação, que é o desejo. Que nem o senti porque nem memória dele o tenho. Não será sempre assim? Para que serve a memória se não para ser selectiva, não para apagar momentos que apenas se viveram naquele segundo e nele deixaram de existir? Porventura no meio dos meus filmes estúpidos encontrei algum resto de discernimento.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;" >One step inside doesn’t mean you understand .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);font-family:verdana;" >Mas no meio dessa lúxuria em vão, desse poço grotesco de dor, de sexo, de inflamáveis ilusões, mentiras, perdas...</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;" >One step inside doesn’t mean i’m yours .</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);font-family:verdana;" >Sei. Sei porque assim o sou. Que ele existe, em mim. Está dentro de mim. Mas constantemente foge e me engana. Não o entendo. Sei que também não tenho que o entender.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204);font-family:verdana;" >I don’t know what you can save me from .</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204);font-family:verdana;" ><span style="color: rgb(51, 0, 153);">E t</span><span style="color: rgb(102, 51, 102);"><span style="color: rgb(51, 0, 153);">alvez nunca o alcance. Mesmo que seja óbvio que só o conseguirei quando o possuir. Quando ele for eu e eu for ele. Quando essa relação deixar de ser cordial para ser passional.</span></span></span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;" >Ele sempre ele. Ela sempre ela.</span><br /><span style="color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;" >E no fim. No fim resulto sempre eu. Eu.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;" >I will never read your stupid map. So don’t call me incomplete.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;" >You’re th</span><span style="color: rgb(102, 0, 204);">e <span style="font-family:verdana;">freak</span> .</span></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-2310326562101734922008-12-31T19:28:00.006+00:002009-01-08T02:40:51.718+00:00. we won't return here .<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 102, 204);font-family:verdana;" >Desta vez não há muito a dizer. Desta vez não consigo porque me amarga a boca recitar o ano. Porque também apaguei vários fragmentos e vivências de mim e assim recordá-lo pode soar a falso dado que me perco a tentar juntar as peças desconexas. Porque hoje sinto algo que me alimenta o espírito apesar de todo e qualquer percalço existencial. Apesar dos objectivos nem sempre tudo se alinha na mesma vertente mas isso sucede a qualquer um. Conflitos exteriores e interiores. Porém apesar de ter concluído o ano passado com outras perspectivas para o futuro, desconhecia que 2008 nunca poderia ser <span style="font-weight: bold;">nada</span> a partir do momento em que eu mesma não era eu própria. </span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Com 2008 eu aprendi muito. Aparte de todo e qualquer amargo de boca. Com 2008 eu aprendi que o caminho não é sair de mim, e fugir sem destino. Que a fuga se deve processar apenas dentro de mim e deve ser limitada por barreiras que só eu as posso traçar. E ultrapassar. Senti-o como duas etapas, quase divididas pelos 6 meses que ditam os dois semestres do ano, em que num eu lutei e perdi-me, tentando a todo o custo encontrar-me sem sucesso e em que noutro eu fui basicamente ajudada a a encontrar um caminho. Pelo exterior sim mas eu também soube reconhecer-lhe o cheiro, a cor e o sabor e agarrei-o a mim. Sinto e sei que a partir de um dado momento comecei a ser eu novamente, a encarar o mundo como ele é, a aceitar-me e....sim. Não posso negar que me apaixonei perdidamente pela pessoa que eu era em 2007. Que eu fui. E tentei a todo o custo apaixonar-me outra vez. Mas como poderia apaixonar-me por alguém que não estava presente? Agora sim, isso é possível. E sei-o, sei que são tudo momentos, sei que nada poderá ser o que era, sei que sabores e odores não se repetem, sei que as coisas nunca serão as mesmas. Que eu nunca mais estudarei ER1 ou PEQ1 a ouvir <span style="font-style: italic;">Au Revoir Simone</span>, que eu nunca mais sentirei o meu corpo deitado sobre esta cama que se distende atrás d mim da forma como eu senti. Sei que a plenitude espiritual que me invadiu nunca vai me alcançar de igual forma. Contudo sei que existem outras formas, e que não devo, porque erro grave o é, desejar o mesmo, ver o mesmo, quando ele não existe.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >Agora eu sou eu sim. E esse eu tem tantas sombras e feitios que me permitirá, sem sombra de dúvida, viver na panóplia de instantes e vivências que só eu terei possibilidade de oferecer.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255); font-weight: bold;font-family:verdana;" >Do Equilíbrio.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >it's time to grin and bear</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >you've been told they don't know</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >you've been told their hands are tied</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(153, 153, 255); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >we won't return.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi91Fz_0kF-853cZfQpHFaCrfScbbVjPKJ2j3jIdTdgBv9Ixukmm4FHva3S4mGqY9dBCpc0IPPUaWs0iTiIhXsrF6fW0DeLCAd6lxFS9pAPa2khB3BI_BqF6FuJLntouOW3nNGy/s1600-h/lali+puna.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 389px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi91Fz_0kF-853cZfQpHFaCrfScbbVjPKJ2j3jIdTdgBv9Ixukmm4FHva3S4mGqY9dBCpc0IPPUaWs0iTiIhXsrF6fW0DeLCAd6lxFS9pAPa2khB3BI_BqF6FuJLntouOW3nNGy/s400/lali+puna.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5286039663015527234" border="0" /></a><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >Bom 2009 a todos. Que este ano seja para vocês aquilo que eu sinto para mim. E o momento é agora. É amanha. Do Futuro ainda não reza a história. E o presente é tudo aquilo que temos. Como certo.</span><br /></div></div><div style="text-align: justify;"><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204);font-family:verdana;" >P.S: Adivinha-se e conhece-se com toda a certeza que estes dois meses serão complicados e impossíveis. Por tal, e como se isso já não sucedesse, é com pena minha que 2009 vai ter de esperar por um post até Fevereiro. Nada posso fazer. A vida chama por mim mas no imediato e neste imediado eu não posso falhar. Obrigada pela atenção, obrigada pelas inúmeras visitas ao blog, obrigada simplesmente às pessoas que aqui vem e se interessam. Sejam elas do outro lado do oceano ou que morem a 30 m de mim. </span></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-50553945616361965202008-12-05T17:31:00.017+00:002008-12-07T02:59:49.818+00:00.the past is a grotesque animal<div style="text-align: justify;"> <span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >. 'Ela entrou numa esfera de papel banco, opaco, transparente, papel de cartão sujo, branco-sujo, bege, redondo, abaulado, em espiral, fechado e concêntrico. Entrou e viu azul. Era uma cor límpida, era uma necessidade premente. Naquele momento todo o impulso era mandatoriamente permitido até mesmo o mais vertiginoso, pois nela se concentrava toda a sede de vida. A recuperação da alma, a caminhada para o altar. Ela atingiu-o, subiu através de todas as vertentes que se dispunham no caminho, seguiu dirigida pelo seu instinto, pela sua fome, pela sua descentralização. Afinal todo o seu corpo esvaía-se sobre o seu próprio eixo, qual Nin em tempos de desespero narcisista.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204);font-family:verdana;" >. but even apocalypse is fleeting there's no death . no ugly world .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >Ela visionou, alcançou, sentiu e viveu. Pôde(possivelmente pela primeira vez na vida) assistir ao seu equilíbrio, desenhado sobre o chão, sobre as paredes do seu quarto, pelo azul claro, pelo cheiro da madeira, pelo seu repouso. Observou-o. Completou-a. Ela era outra. Ela era apenas.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >Será possível uma felicidade maior?</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Ela não reflectiu seriamente sobre tal, na realidade isso não interessava, naquele instante tudo lhe parecia para sempre porque ela, tal como a dimensão do tempo, eram para sempre. Naquele momento nada mais importava, se o exterior a poderia incomodar, se simplesmente ela saísse de si e escorregasse sobre o abismo da impossibilidade, ele a existir localizar-se-ia a 1000 km do seu ponto de abrigo. Do seu ‘eu’.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >Enquanto ela vivia nela mesma, ela respirava e transpirava sublimação. Sublimação do ser, do ter, do fazer, do querer. Era tudo concomitantemente adaptável. A diferença na sua vulgaridade mais próxima assemelhava-se à sua essência. Ali ela era ela. Contudo viveu nessa moradia tempos infinitos ignorando esse facto, o que a conduziu a sucumbir ao primeiro chamamento de uma doce tentação. A da <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">emoção</span>.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Que a experiência dita as regras ela já detinha conhecimento. Porém dentro dela a atracção pela emoção sempre foi mais forte. Era o elo entre o eu e o não-eu. De entre os arbustos quotidianos que dividiam uma floresta amena de sensações e inquietudes, surgiu uma porta. Uma transposição entre um terreno ambientado ao seu 'eu' e uma possível ultrapassagem nesse ambiente criado. Ela riu-se. Gargalhou ao olhar para a porta. </span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204); font-style: italic;font-family:verdana;" >Let's just have some fun</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204); font-style: italic;font-family:verdana;" >Let's tear this shit apart</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204); font-style: italic;font-family:verdana;" >Let's tear the fucking house apart</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204); font-style: italic;font-family:verdana;" >Let's tear our fucking bodies apart</span><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204); font-style: italic;font-family:verdana;" >But let's just have some fun.</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Soletrou as seguintes palavras: ’se eu a transpor vou-me divertir, vou apenas viver(e como por vezes viver pode ter tantas facetas e como pode ser tão cómico).’ Abriu-a. Entrou. Prosseguiu. Desceu. Subiu. Retrocedeu. E quando parou constatou que estava lado a lado a si mesma. Aí rodou sobre o seu eixo e apelou à sua consciência. Ela tinha fugido de si própria.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvRQbeFB04r7RjPyEEGFT7axpnbPX7fP9YxeCxM28-kvHCviE6SUz02hA08asM1Q3gyXqgekDPhfh87DTKBkjfdx9Lpjdhc8fM3G9ispoiBQaH0dfDIP8vZrCy8kjCkHifQoTW/s1600-h/smorton3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 316px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvRQbeFB04r7RjPyEEGFT7axpnbPX7fP9YxeCxM28-kvHCviE6SUz02hA08asM1Q3gyXqgekDPhfh87DTKBkjfdx9Lpjdhc8fM3G9ispoiBQaH0dfDIP8vZrCy8kjCkHifQoTW/s400/smorton3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276382200659701138" border="0" /></a><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >Naquele preciso momento deu-se o clique. Depois de ter aberto aquela porta ela nunca mais conseguiu regressar a si. Dançou, desequilibrou-se sobre a corda bamba que ainda a sustinha sobre a sua existência e foi-se debruçando, em vão, sobre todas as aleatórias respostas que pretendia encontrar. Esforçou-se. Ai ela esforçou-se. Mas dali não saiu mais. Ela tinha-se perdido no parque de emoções que ridicularizou, subestimando-o ao ponto dele agora a controlar intrinsecamente. Todavia ela não foi assim tão sarcástica nem ingénua. Ao entrar ela sabia para o que ia, ela desejava-o compulsivamente mas o nunca poderia dominar. Aqui não era ela a dominadora. Porque no parque de diversões que é gerido pela emoção nada é controlável. Ela sabia-o. Mas estupidamente deixou-se ir.</span><br /></div></div><div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);">. sometimes i wonder if you're mythologizing me like i do you </span>.<br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Uma outra esfera aproximava-se dela lentamente. Era novamente branca, feita de papel, suja. Do outro lado, havia uma cor encarnada. Ela espreitou, ela entrou. Penetrou na esfera. Nesse momento era a esfera que entrava por dentro dos seus poros e a consumia num mar de fel. Amarga inocuidade, ela vomitou a sua inteligência posta de parte, a sua perspicácia. Ela viu. Conferiu. E ao fazê-lo vomitou. De nojo, de horror, de dor. Como um seco soco no estômago. Violence! Violence! E aí, em vez de enveredar pelo oceano de angústia que teimava em inundar a sua displicência, ela retrocedeu, chafurdando peremptoriamente na lama da sua luxúria. Que vergonha teria o seu ‘eu’ sentido se a tivesse visto.</span><br /><br /><div style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="color: rgb(255, 102, 102);">.</span><span style="color: rgb(255, 102, 102);"> and in its eyes you see . how completely wrong you can be .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);">E continuou. Deixou-se ir. Forçou-se. Lamentou-se. Dor muita dor, confusão, muita confusão. Até chegar ao ponto de partida. Aquele que nunca quis aceitar nem interiorizar. Naquele segundo ela rodou mais uma vez sobre si e conseguiu vislumbrar espelhado no seu horizonte, a podridão do seu redor. Entre resíduos e detritos orgânicos ela encontrou a sua biologia encarcerada no seu leito humano. Sempre tinha sido assim. Ela sabia-o mas ela não o queria aceitar. b<span style="font-style: italic;">ut at least i author my own disaster, at least i author my own disaster. </span>Porque em todos os momentos que a emoção tomava conta dela, 50% a guiavam ao reino da conjecturação profana mas outros 50% a revolviam no mesmo desespero sem causa. Porque não foi irreal tudo o que ela viveu mal atravessou a dianteira da porta, embora esse mesmo tudo tenha sido enterrado ali mesmo mal ela fechou a porta atrás de si, mal deixou de ouvir o estrondo da mesma a encerrar. Ela sabia que jamais encontraria a mesma porta porém ela cedeu, cedeu à sua insanidade e percorreu vezes sem conta o mesmo caminho procurando incessantemente o seu ‘eu’.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102); font-weight: bold;">On the night you left i came over</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102); font-weight: bold;">And we peeled the freckles from our shoulders</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102); font-weight: bold;">Our brand new coats so flushed and pink</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102); font-weight: bold;">And i knew your heart i couldn't win</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102); font-weight: bold;">Cause the seasons change was a conduit</span><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102); font-weight: bold;">And we left our love in our summer skin</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);">E rodeada por todo aquele amontoado de evidências e claustrofobia elementar ela ergueu-se sobre si. Concluiu que tudo aquilo que vivera tivera sido uma ilusão momentânea do seu ego, da sua procura pela palavra vida e corajosamente assumiu para si que sempre tivera sido um mero objecto <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">descartável</span>.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);">. i don't recall a single care . just greenery and humid air </span><span style="color: rgb(255, 102, 102);">.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Outra esfera emergia no seu campo de visão. O mesmo branco, papel sujo, redondo, abaulado. A mesma cor do lado de dentro. Encarnada. Desta vez ela saltou, vorazmente como a sanidade corre atrás da racionalidade. Sentiu-se difusa, ambígua. Circundou-a uma panóplia de luzes incandescentes todas elas intermitentes sobre o encarnado. Andou, prosseguiu. Empoleirou-se sobre um escorrega cinzento-metálico e deixou-se deslizar. Era a sua paz que vociferava agora de alívio numa euforia grotesca, acompanhando a descida sublime dos seus membros agastados, saturados de tanta ansiedade contida.</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Quando ela alcançou o seu destino, sentou-se e levantou o olhar. E novamente foi possuída por um foguete de audácia. Com a chave do parque de emoções cravado na mão perguntou pelo seu ‘eu’ e sorrateiramente por debaixo de um abeto incendiado ele assomou ensonado como se não dormisse há décadas</span><span style="color: rgb(204, 0, 0);">.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);">. i find myself searching for old selves while speeding forward through the plate glass of maturing cells .</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);">E naquele preciso ponto ela ascendeu ao patamar da sua libertação adulterada e largou, num qualquer beco da sua erótica perseguição batailliana, a chave que rompia as veias dos seus pulsos, subindo de mão dadas consigo mesma.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Ela finalmente encontrou o seu ‘eu. Ela finalmente reconheceu o seu ‘eu’.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);">Foram ainda avistadas várias encruzilhadas por onde ela caminhava contudo nada mais importava agora, porque agora ela revisitou o seu ‘eu’ e ela obteve a consagração divina.<br /><br />A da <span style="font-style: italic;">existência</span>.’</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);">. but you know, no matter where we are . we're always touching by underground wires .</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);">[ . muitas desculpas pelo atraso do post . ]</span></div></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-47476946441655608532008-10-30T15:56:00.009+00:002008-10-31T00:43:24.605+00:00...só para mim.<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:verdana;" >Enquanto a chuva cai lá fora, o céu recobre-se de nuvens cizentas ocultando o sol. Aquele que me enobrece a alma. Ao que consta há 25 anos atrás, num domingo, chovia ininterruptamente. É a magia do 30.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 102, 204);font-family:verdana;" >Desde alguns séculos atrás que se festejam rituais pagãos. O chamado Halloween, dia das bruxas. Mas há mais, muito mais na beleza deste época. É o fim e o início. A morte e o renascimento. O fim do Verão, das festas do sol, da vida, daquela que apodrece. O fim e a morte. Para a resurreição. São estes os dias que vivemos.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Questões astrológicas ou não, será pura coincidência que estes mesmos dias sejam regidos por escorpião? Nada é por acaso.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(102, 0, 204);">Existe uma ligação, uma explicação, mitológica, empírica ou fantasma entre a necessidade de fim para ínicio associada as características temperamentais do escorpião. A 30 de Outubro, o aracnídeo já vai alto na constelação. Todas as estrelas de Oríon desaparecem à sua chegada. Morrem. São assassinadas, atingidas. Biaaaaaaaa, a pequena feiticeira. Eu via-a todos os dias, até as 8h da manhã! Era viciada na Bia! Ela corria e sacava do seu fio onde pendia um coração rosa, e com os seus super poderes de bruxa, lutava a favor do bem. Um dia quando a constelação de escorpião assomou no horizonte, estabeleceu-se o confronto mais dificil para ela. O mais árduo. Todas as suas energias foram postas em jogo. Eu lembro-me. Como se fosse hoje. Como eu gostava que aquelas cassetes antigas aparecessem. E eu as revesse. Bia a pequena feiticeira</span><span style="color: rgb(102, 0, 204);">.</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 51, 255);font-family:verdana;" >Há mais, muito mais no dia 30 que apenas o meu aniversário. É por ter nascido neste dia redondo do mês de Outubro, na mais simbólica época do ano que me regozijo. Não é por fazer 25 anos. Nunca me hei-de esquecer quando fiz 17 anos. Quase que chorei. Era demais, uma idade demais. Porque desde nova, muito nova, tive noção da minha juventude. Da minha infância, da minha pequenez. Agora já nem sinto os anos passarem. Sei que aparento uma idade que nunca mais voltará e nessa certeza sigo a minha vida. Porque são nos outros, em todos aqueles dias em que simplesmente a existência me pesa impreterivelmente, que me apercebo no quão volátil é a existência e a nossa própria vida. Porque na existência é que se perpetuam os nossos caminhos que nos fazem quer recuar, quer recordar que avançar. E hoje não, hoje eu festejo, não por ter 25 anos, não por acumular 25 anos de emoções, momentos, contactos e vivências, não por apenas ser lembrada. Hoje eu comemoro o dia 30, a beleza deste número, a importância deste fim do mês, o cheiro do halloween em 1999, 2000, em todos os dias/noites em que o coloco, hoje eu comemoro as madrugadas dos meus 16, 22 anos, comemoro a Sofia Gião e a Graça e mais elas todas que me ofereceram o ‘Adore’, comemoro o cheiro a chuva, Outono e Outubro. Comemoro acontecimentos que tiveram lugar e que nunca esquecerei. Porque da minha vida e de mim eu lembro-me a cada segundo. E é com base em todos esses motivos de comemoração citados que sou o que sou. No meu orgulho por este dia e pelo deslumbramento que há-de sempre operar em mim.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 153); font-style: italic; font-weight: bold;font-family:verdana;" >Viva os anos que viver.</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255); font-weight: bold;font-family:verdana;" >estrelas. para mim. para mim. estrelas.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255); font-weight: bold;font-family:verdana;" >são para mim. estrelas para mim. estrelas. estrelas.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255); font-weight: bold;font-family:verdana;" >para quê? para quê? para quê?</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255); font-weight: bold;font-family:verdana;" >estrelas para mim. só para mim.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255); font-weight: bold;font-family:verdana;" >para mim. para mim. para mim.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255); font-weight: bold;font-family:verdana;" >e a treva entre as estrelas....</span><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRvLfzQNlAHTTq_P-TBnttwsku7UcoxsVQJZwzW28ImcV5nKEW4Ykp2pcctc9rL696BUuuXGu9X5Zr2Q6GCHoMmpo_fAjzrQ__2hmGnamSTbPzLNwCsUN9gnVIBj7RIz6AEr37/s1600-h/la+la+028.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRvLfzQNlAHTTq_P-TBnttwsku7UcoxsVQJZwzW28ImcV5nKEW4Ykp2pcctc9rL696BUuuXGu9X5Zr2Q6GCHoMmpo_fAjzrQ__2hmGnamSTbPzLNwCsUN9gnVIBj7RIz6AEr37/s400/la+la+028.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5262977004540526386" border="0" /></a>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-8120807791678149012008-10-25T18:10:00.009+01:002009-10-13T01:33:35.108+01:00. where i am .<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 255, 153);font-family:verdana;" >[ . todos estes acontecimentos tiveram lugar e tempo numa etapa anterior, essa que não me foi possível exteriorizar e por tal vêm impregnados de memórias difusas. Assim podem surgir meio adulterados, contudo somente efeitos do tempo, tempo esse que não perdoa. Mas perdoem-me, caros leitores, por mais uma interrupção. Às vezes viver implica estagnar. Em certos campos. Implica apreender. Para depois expulsar .]</span><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><span style="color: rgb(0, 153, 0);font-family:verdana;" >Entrei na ilusão de uma disponibilidade perdida. Inexistente mas antes de tudo renegada. Adiada, ultrapassada. Numa excitante mas enclausurante displicência. Onde aguardei e assinei mil tratados de paz e recompensa. Interior antes de tudo exterior. Indissiocriática mas possível.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);font-family:verdana;" >E afinal o que é possível?</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);font-family:verdana;" >Dor, muita dor. Dor onde, que ela não se sente? Humor muito humor.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 255, 153);font-family:verdana;" >Vertigem. Da minha insanidade. Loucura? Reneguei-a. Verdade? Não tive culpa nem acção. Foi assim....calmamente, levemente. Se senti? Sim, aos poucos fui sentindo. Mas nunca acreditei. Por vezes é necessário que encaremos da forma oposta para tudo se desenvolver da forma certa. Certa? Desejável, merecível.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 255, 255);font-family:verdana;" >Tudo começou exactamente no mesmo dia em que terminou. Lembraste? Claro que não. Foi exactamente no dia 27 de Setembro de 2007 que o meu ano terminou. Sem hesitar ele amparou-me de uma forma notória. Estabilidade, palavra que encaixa na minha agenda de desejos na perfeição, estado pelo qual até sou capaz de vender o meu sangue. Porque a anemia que se estabeleceria nesse compartimento febril seria contra-atacada pela serenidade esgotante da minha necessidade. E assim tudo seria mais fácil. Mas não.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 153, 153);font-family:verdana;" >Ele veio! Ele chegou. Podia e farei um excerto, monólogo ou mesmo argumento, uma experiência de vida e emoções, do quanto pode ser um arraial. Ou do que significa. É incrível. Porque na realidade existem mesmo coisas fantásticas e coisas que nunca mudam. E nessa madrugada mudou. E mais uma vez, sim, deu-se o clique e eu deixei de ser louca para ser intensa.</span><br /><span style="color: rgb(51, 153, 153);font-family:verdana;" >Se me pergunto porquê? Pergunto. Todavia não me incomodou. Não roçou a minha pertinente curiosidade. Aconteceu. Antes agora que no passado, teria sido muito pior. Durante aquele espaço eu fui deixando réstias da minha infelicidade, da tragédia que se abateu sobre a minha consciência, e sim, eu terminei um ano e comecei outro. Exactamente no mesmo dia. 27 de Setembro. Claro que não te lembras. Mas nesse dia deu-se o clique, a viragem. O fim e o início.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 255, 255);font-family:verdana;" >Continuou. Abateu-se sobre mim um temporal. De vivências, emoções, contactos.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >Continuou, continua, até agora. Só que agora eu paro. E até sonho. E nestes sonhos encontro-me em cem mil encruzilhadas. Se as reconheço como cantos da minha personalidade dilacerante? Oh a ambiguidade não me permite a ascenção a tal posto. Cor, cor, dor. Rima? Continuas a não ser necessário. Mas nestes sonhos e nesta minha análise interior chego a conclusões que não me sustentam. Não me encontro nestas questões, nestas linhas, nestas duplicidades, nestes desejos. Não. Mesmo que sejam legítimos e perfeitamente adaptáveis, não. Eu não sou assim. Ou não sou aquela que tem de ter para ser. E sinceramente é isso que agora, neste preciso momento, me incomoda.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 255); font-weight: bold; font-style: italic;font-family:verdana;" >. and the only thing keeping me dry is where i am .</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Aparte de todo o vale que se apresenta diante do meu horizonte, de toda a planície deixada ao acaso, disposta ao meu alcance, de toda a invertida entre loucura e intensidade, incomoda-me. Sei que neste ponto tenho de virar para outra direcção. Direcção essa que não é tomada de uma forma tão ligeira como ‘esquerda, direita’.</span><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(255, 153, 255);font-family:verdana;" >happiness how did you get to be happiness</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 102, 204);font-family:verdana;" >Como sempre. No fundo todo o nosso percurso tem um objectivo. Tem um rumo. O mais correcto, o mais nosso. Normalmente personalidades avessas ao equilíbrio encontram esta tarefa dificultada, mas não impossibilitada.</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 255);font-family:verdana;" >Sei que custará, e receio que não consiga. Por eternidades ou por momentos.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 255, 255);font-family:verdana;" >Contudo sei que agora, agora que tudo mudou, agora que me insiro num novo ano, agora que vejo o 30 cada vez mais próximo e fragilizo por com ele já não saber lidar nem identificar sabor ou brilho, agora que consegui singelamente aquilo que nunca pensei alcançar, agora que prossigo no caminho do fim de um desejo gigantesco, agora que me sinto rodeada, que preencho lacunas deixadas em branco, agora que as noites tem outra cor, que até os dias têm outra fachada, mas antes de tudo agora que me coloco em vários círculos....</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 204, 204);font-family:verdana;" >Agora sei que há mais. E muito mais em mim.</span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(102, 255, 153);font-family:verdana;" >. i want so badly to believe that 'there is truth, that love is real' .</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 255, 153);font-family:verdana;" >. and i want life in every word to the extent that it's absurd .</span></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKpKAOmHjPs1rNkGXEPzJiGoVe3YFqh6JbOfS0OixBeHPCdTMYit90C2D7ObKTrM1iWpOVeu9VndeBSe7TmqPeZWDnGirNGS4ZdVKRchPLZwUSTpsR_B2usH9u-4l0v5SBXd2T/s1600-h/eu+012.jpg"><br /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVRIn_cx74KDedP99wYMkllsiv5KkszkI3K2AXXil5xfCHkKdzfAyIigyYq-3zWRIPvTPCIt-b40IATOiQbkgA2yWylkqt1lhQV5PDEmFX_qEsfwwnlp-RcraFjyKxEI1d9raF/s1600-h/1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVRIn_cx74KDedP99wYMkllsiv5KkszkI3K2AXXil5xfCHkKdzfAyIigyYq-3zWRIPvTPCIt-b40IATOiQbkgA2yWylkqt1lhQV5PDEmFX_qEsfwwnlp-RcraFjyKxEI1d9raF/s400/1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391875834102566866" border="0" /></a>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-9320066716423413772008-09-14T19:06:00.007+01:002008-09-15T00:45:15.942+01:00. i'm deranged .<div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic; color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >. come . admit it to me. have i become your enemy? .</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Triste se assim for. Lembrar-me...sim triste muito triste. Quando penetro dentro do meu espírito e vejo duas paredes opostas a dividir um meio que não tem fim. Dividindo um eu de um não-eu. Afinal quem é o verdadeiro eu?</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Boa questão, eu pergunto-me. Fantástica imposição, eu pertenço-me. Dilacero-me, existo, antes disso conjecturo.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Há coisas fantásticas não há?</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Viver. A vida é basicamente o quê? E será que só aqui eu não me encontro?</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Não me encontro.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255); font-style: italic;font-family:verdana;" >is there a ghost in my house?</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Acho que o senti, antes disso ouvi. Nesta leve, ténue, quase horrível dor de cabeça. Tipo deslizou e ecoou um som. Mas eu não quis saber. Estava tão absorta no meu sono, no meu encadear de sonhos que simplesmente deixei o som onde estava. Mas não. Ele nunca encadeia. Levantei-me. Acendi o candeeiro. Estava tudo normal. Em lugar algum podia ter deslizado nada, escorregado, caído, efectuado um mero distorcer da realidade. Aí, deitei-me, a luz apagou-se e concluí que eu é que distorço a realidade. Mas qual? Aquela que se me apresenta diante dos olhos? Mas como? Será que sou eu? Ou eu aqui? Será que já não consigo mais morar em mim ou comigo aqui? Será que em qualquer outro lugar tudo aconteceria normalmente ou sou eu que já não sei acontecer? Será que esgotei? Ou saturei? Será que me enjoei e já não consigo suportar mais? Será o quê? Não entendo. Não sei o que faz falta. Às vezes sei. Mas teimo em manter a ideia que as coisas tem de ser assim porque se foram assim um dia então não tem que ser de outra forma.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Mas sinto a falta. Sinto a falta de um ânimo que me fugiu. Sinto a falta deles, delas, dele, dela, sinto a falta de euforias, sinto a falta de um movimento que parece que desacelerou na minha vida, mas que curiosamente é como se eu o tivesse abandonado.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Na realidade, eu preciso de uma revolução. Uma estonteante revolução. Não sei se aguento até lá. Até porque quando esse lá chegar pode nada mudar. Sinto-me presa. Presa a arquétipos, a necessidades, a pensamentos, a sensações, a pressentimentos, a dia a dia, a uma vida que não me pertence mais, sinto-me totalmente presa. E pela primeira vez na vida reconheço a necessidade mais que urgente de dar um salto já, para um abismo, mas mais que tudo um abismo desconhecido, sinto a falta de um nada. De um tudo. Sinto a falta de algo que se calhar nunca tive, nunca aconteceu. Provavelmente sinto a falta de me reinventar a mim própria, de arriscar, de simplesmente viver.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Sinto a falta da intensidade que sempre morou em mim. Agora ela fugiu, escondeu-se. Emigrou. Agora eu sou louca. Não foi só naquele momento em que admiti sentir-me louca e dizer ‘agora sou louca’, nao foi só, agora não consigo conceber sequer certos passos, tão fáceis e certos do seu caminho. Parece que não os vejo, como se estivessem mesmo ao meu lado mas a minha miopia fosse demasiadamente elevada para me permitir discernir tal. Entre duas características comportamentais eu sinto-me completamente doente, psicótica, infernal. Quase até que uma repulsa por mim. Porque olho e não vejo.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >E pensando bem, nem sei o porquê de ter cedido oportunidade a situações que nunca se passaram. Como se elas apenas estivessem agendadas no calendário. Fosse algo marcado. Não sei o porquê. E quando se desconhece a razão.....Não sei porquê essa corda, essa ligação, essa força toda que me puxa sempre e para sempre com a mesma obsessão....</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Ai se fosse tudo tão simples como um fácil, ‘esquece’. Esquece aquilo que és. Esquece aquilo que te consome. Esquece o furacão que não chega. Esquece apenas que existes.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >Como eu sinceramente gostava......</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjywxXgrDpMjK-bGCrexEt-QGfv1lfK5JBzFxFPx8YCGiQ4KiPGMt1vJAe92SSvhg96s8K4AzYZil-pdNGm8w0UOWP_V5XdC7q4sEimhzmgk166H6VF1DO3PveYZoKjumYJWcGg/s1600-h/kevindrew.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjywxXgrDpMjK-bGCrexEt-QGfv1lfK5JBzFxFPx8YCGiQ4KiPGMt1vJAe92SSvhg96s8K4AzYZil-pdNGm8w0UOWP_V5XdC7q4sEimhzmgk166H6VF1DO3PveYZoKjumYJWcGg/s400/kevindrew.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5245940246004080066" border="0" /></a></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-13469459653920225292008-09-02T19:07:00.007+01:002008-09-02T19:52:19.390+01:00. too powerfull to fuck .<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Talvez não tenha sentido, talvez as coisas não devam acontecer desta forma.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Talvez não me deva forçar. Incrível. Existem coisas extraordinárias. E neste preciso instante teve a sua graça. Mas já passou. Tudo passa, assim rápido, curto e eficiente. De uma forma fantástica. Eu que gosto tanto desta palavra.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Não sei e mantenho a ideia: não me devia forçar. Não são dias, nem horas. São incompreensões, são fugas. A um real que nunca me dará nada. E a pergunta é a mesma de sempre: e porquê? Cheguei a conclusão que a resposta é só uma: deve ser erro humano. A minha inteligência não é superior à minha ‘humanidade’. Que horror. Odeio esta palavra. Mas será que pode vir a ser? Inteligência ou noção da realidade? Aprendi em psicologia que inteligências existem muitas. E eu só devo ter algumas. Tu terás outras, o X outras e o Y outras.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Tava aqui a pensar na pura jovem Marie. De quanto puro pode ter. E é curioso. Tenho apetite por mais do género, por muito mais do género, ai que fachada ridícula, seguiria eu pelo mesmo caminho?</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Hoje não, ontem sim. Amanha talvez.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >E aí está o talvez. Sinceramente não mereço mas também não entendo. E quando não entendemos como podemos merecer?</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >E tudo se resume a um mapa, assim um mapa meio distorcido, em que cada país onde habita um sem número de ideias pode se localizar, confraternizar ou declarar guerra.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >E as vezes eu queria declarar guerra a mim própria de forma a que no final apenas restasse aquilo que tem de restar, sem mais acrescentos, demoras, hesitações e dúvidas.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Talvez eu precisasse de adormecer da forma mais retórica possível, todos os dias, todas as noites e nesse hábito, construir noite após noite um arquétipo constante que me permitisse destruir os meus pesadelos e transformá-los em manipulações. Talvez todos os meus pesadelos acumulem toda a minha libertação. Demónios, visões, loucuras, espelhos, reflexos, perseguições, luzes, descidas, subidas.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >É tudo tão claro, tão mais claro de se perceber....é tudo tão fácil.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >E é tudo tão presunçoso. No que pode ter a presunção de realismo.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Na realidade, é uma grande gargalhada. Porque dos pobres de espírito não reza a história, nem nunca rezará. E é cómico.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Extremamente cómico.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Tão cómico que não sei se a partir de agora não conseguirei fazer mais nada que rir.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Rir disso, rir de tudo, de nada, do composto e do simples.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:verdana;" >Daquele absoluto que nunca morará lá fora. E que encontrou toda a sua residência em mim.</span><br /></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10799848.post-51848521069142641162008-08-02T17:58:00.009+01:002008-08-02T19:15:42.847+01:00. sexual suicide .<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(192, 192, 192);font-family:verdana;" >. Hoje acordei louca. Mas eu sou louca no corredor da minha inocuidade. Hoje pensei no que sou. No que faço. Hoje acordei agoniada, hoje acordei morta. Hoje levantei-me e acendi a minha chama permanente. Hoje tentei distendê-la de forma a não apagá-la. Hoje deixei cair um copo onde se reunia toda a minha insensatez e a minha teimosia. Hoje deixei que a doença que padeço me obscurecesse a realidade.</span><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 255, 153);font-family:verdana;" >. if you find me, hide me, i don’t know where i’ve been . </span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 102, 102);font-family:verdana;" >O caminho que sigo. O caminho que se perpetua perante o meus olhos. O horizonte salgado. A necessidade de mim. Eu corro por mim. Eu vivo por mim. Eu dependo de mim. E permitir que esse desejo seja destruído pela minha estupidez. Pela falta de controlo. Pela falta de sabor. O sabor da minha pele, do meu sangue, das minhas lágrimas. A cor do meu rosto, da distância amparada pelos vértices das minhas perdas, da rebentação das ondas. Um mar que clama por mim mas que não me sossega a existência. Porque eu entrei, eu mergulhei, eu dilacerei mas eu não senti. E apenas sentir esta ansiedade que me enoja a alma a incendiar-me o simples passar das horas. Dos minutos. Dos segundos.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 255, 153);font-family:verdana;" >. she’s still calling around to find half an hour .</span><br /><span style="color: rgb(102, 255, 153);font-family:verdana;" >. she’ll always have a place in my mirror .</span><br /><span style="color: rgb(102, 255, 153);font-family:verdana;" >. she’s got no more time now she wants mine .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >. É como querer expulsar. Não conseguir. Não tentar. Não respirar. Porque somente ambicionava que este sufoco me fosse retirado, não como quem toma um comprimido para esquecer mas como quem projecta a 1000 km/h um calhau volumoso que nos isola o estômago do resto do corpo. Como se eu pudesse cuspi-lo para a Índia. Ou talvez Japão. Mas que iria lá ele fazer? Nada. É como rejeitá-lo para a terceira Via Láctea. Essa onde coabitam seres que pudessem facilmente exterminá-lo e digeri-lo.</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 153, 153);font-family:verdana;" >. Realidade. Na realidade eu nunca soube digeri-lo. Nunca se tratou de gerir. Porque não havia nada para gerir. E se for sincera sim custa saber. Custa ver. Custa aperceber. Custa também não estar para ver. E de um momento para o outro, não esperei. Fui apanhada de surpresa. Ouvi, senti. Novamente. Sim era dela também. Mas aquelas palavras, aquela melodia atingiram-me.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 255, 153); font-style: italic;font-family:verdana;" >. but i’m all out too .</span><br /><span style="color: rgb(102, 255, 153); font-style: italic;font-family:verdana;" >to thy self be true</span><br /><span style="color: rgb(102, 255, 153); font-style: italic;font-family:verdana;" >to thy self be true</span><br /><span style="color: rgb(102, 255, 153); font-style: italic;font-family:verdana;" >to thy self be true .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >. De uma forma inexplicável mas passageira. Eu estava ali a lutar pelo meu último objectivo de vida, a correr atrás de um prejuízo que nunca promovi, mas a galgar montanhas e colinas. E depois parei. E ela desceu. Desceu e circundou-a tal como ele a circundou com a sua língua. Era fria. Estavam provavelmente uns 28 graus todavia eu sentia-a glaciar. Exactamente a mesma. Ela. Rodeou-a. Da mesma forma que aquele aparelho no dia anterior a esmagou. E da mesma maneira senti um aperto crispado. Um bater vil do meu pensamento, uma dor esquecida. Uma sintonia entre a razão e a emoção. Porque apesar dela ser imcomparável volumétricamente era como se pesasse como uma barra de ferro pesaria sobre o meu peito. Não era desespero, era honestidade, era um sentimento sincero, puro, promíscuo, sujo, real. Era uma memória, contudo uma memória apocalíptica. Não era complexa. Era bem simples. Expectável. Real.</span><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >. will we always be like little kids .</span><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >running group to group</span><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >asking who loves me</span><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >don’t know who loves me</span><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >it’s pathetic</span><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >it’s impossible .</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" >. E se queres que te diga, eu sei. Eu confesso que sei. Sempre o soube. Porém que me adiantou saber? Mudou algo? Mudou a minha insanidade? Mudaram os meus horizontes? A minha perspectiva de vida? De fome, de luxúria, de sexo? Não mudou nada. E é curioso como me ofendo quando imagino que sempre fui um mero objecto sexual. No dele ou no pensamento de qualquer pessoa. Como se isso nunca fosse aquilo que eu procurava. Que eu sentia. Que eu queria. Que eu quero.</span><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 255, 153);font-family:verdana;" >. there’s a new crime . let’s commit it . </span><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-style: italic; color: rgb(102, 255, 153);">. while we’re waiting on the next day . to begin it in the best way .</span><br /><br /></span><span style="color: rgb(51, 153, 153);font-family:verdana;" >. Não, não sei explicar. Nem pretendo. Sei que me atravessam duas correntes opostas, em que me reviro de cada vez que uma delas me tolda a visão. Me escorraçam e atiram contra uma parede. Eu sei. Eu sempre soube. Eu estou cansada. Incrivelmente saturada de tudo aquilo que me preenche o espírito. Eu não estou cansada dele. Antes de mim. Anseio por mim mas já não sei viver comigo. Esgotei. Quero férias de mim. Gostava que estas férias não fossem apenas fisicas e circunstanciais, queria que elas fossem um instrumento que me proporcionasse a livre saída desta alma. Alma que me consome.</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(204, 204, 255);font-family:verdana;" ><span style="color: rgb(102, 255, 153);">. please don’t be me .<br />. there are so many skirts under the table .<br />. none of these long legs are mine .<br />. she calls around, finds me crying .<br />. wish i were capable of lying sometimes .</span><br /><br /></span><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-family:verdana;" >. Estupidez? Sim admito. Possibilidade? Sim depende apenas de mim. Continuo a acreditar em mim. Na força das minhas obsessões transpostas para outros patamares. Continuo a olhar para trás e a encarar toda a possibilidade que me fugiu entre os dedos. Aquela, não que eu não soube agarrar, mas a que larguei, como se quando pretendesse, me bastasse apenas estalar os dedos e ela se recuperasse.</span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255); font-style: italic;font-family:verdana;" >. hide out . </span><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255); font-style: italic;font-family:verdana;" > . love is hell, hell is love . </span><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255); font-style: italic;font-family:verdana;" > . hell is asking to be loved .</span><br /><span style="color: rgb(204, 204, 255); font-style: italic;font-family:verdana;" > . hide out and run when no one’s looking .</span><br /><br /><span style="color: rgb(192, 192, 192);font-family:verdana;" >. E sim eu detenho conhecimento que sou demais. Demais para ele, demais para mim. Demais para o mundo, que esse não restitui aquilo que perco todos os dias. Que ele nunca me restituirá nada que eu perderei, que basicamente isto não tem sentido nenhum. Que eu não tenho sentido. Que eu o perdi mas que alcanço. Que ele se fechou a um universo vasto que jamais terá capacidade para compreender. E mesmo assim eu deixo-me ir. Deixo-me invadir, deixo-me arrastar. Por mim é certo. Pelo que falta que me aparecerá um dia. Sexual suicide. É-o. Eu sei. Eu admito. Eu afirmo. Eu criei-o. Mais do que a doce voz da Emily. Eu sobrevivo com ele. E a única coisa que eu quero é libertar-me dele. De tudo. De mim. </span><br /><br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255); font-style: italic; font-weight: bold;font-family:verdana;" >. i only wanted what everyone wanted</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255); font-style: italic; font-weight: bold;font-family:verdana;" >since bras started burning up ribs in the sixties</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255); font-style: italic; font-weight: bold;font-family:verdana;" >favors are flying, faces are falling</span><br /><span style="color: rgb(153, 153, 255); font-style: italic; font-weight: bold;font-family:verdana;" >all i desire is to never be waiting .</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 153, 153); font-weight: bold;font-family:verdana;" >. there’s a new crime .</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUggpf5tD1OdFCgX8SEHVy__bf7hBJ1wS-W-r7I1f8EJZeLW0eGnHZ13il1JA8h1HJyo5SlyryStyT2mEpQ4jmINWtiqxM3q-mrl7ppzDWAIPBivAeKAS6kd7rPFHDspUJAvFs/s1600-h/emilyHaines.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUggpf5tD1OdFCgX8SEHVy__bf7hBJ1wS-W-r7I1f8EJZeLW0eGnHZ13il1JA8h1HJyo5SlyryStyT2mEpQ4jmINWtiqxM3q-mrl7ppzDWAIPBivAeKAS6kd7rPFHDspUJAvFs/s400/emilyHaines.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5229965942574748722" border="0" /></a><br /></div>eiahttp://www.blogger.com/profile/07672394387746280201noreply@blogger.com